Com o Índice de Medo & Ganância do mercado cripto retornando a patamares neutros, o foco volta ao Bitcoin (BTC). A gestora japonesa Metaplanet, junto com El Salvador — primeiro país a adotar o Bitcoin como moeda oficial —, ampliou sua participação em BTC neste momento estratégico, reafirmando a convicção de ambos no potencial de valorização do Bitcoin no longo prazo.
A Metaplanet anunciou a compra de mais 136 BTC, elevando seu total para 20.136 BTC, avaliados em mais de US$2,2 bilhões aos preços atuais. Em junho, o CEO Simon Gerovich já havia detalhado a meta da empresa: atingir 210.000 BTC até 2027. Caso alcance esse objetivo, a Metaplanet será a segunda maior detentora pública de Bitcoin, atrás apenas da MicroStrategy. No cenário japonês, lidera como a maior reserva institucional de BTC, sendo a sexta globalmente — prova da postura decisiva da empresa na alocação de ativos digitais.
Mesmo com uma estratégia de longo prazo bem definida, as ações da Metaplanet têm enfrentado dificuldades. No anúncio inicial de compra de BTC, as ações subiram 19%, mas aquisições seguintes não tiveram a mesma repercussão. Para dar continuidade ao plano de crescimento, a Metaplanet pretende levantar US$880 milhões por meio de uma oferta pública internacional — recurso fundamental para seguir executando sua estratégia de expansão.
No Dia do Bitcoin, o presidente Nayib Bukele anunciou a compra de mais 21 BTC pelo governo, totalizando 6.313 BTC sob posse nacional. Desde setembro de 2021, quando o Bitcoin passou a ser moeda de curso legal, o escritório oficial do governo segue fomentando a adoção da criptomoeda e aprofundando sua integração à estrutura financeira e de pagamentos do país. Mesmo com o alerta do Fundo Monetário Internacional (FMI) para reduzir as compras após acordo de empréstimo previsto para o fim de 2024, El Salvador mantém a estratégia de comprar nas quedas do mercado.
Além de Metaplanet e El Salvador, outro grande participante se destaca no mercado. Michael Saylor, chairman da MicroStrategy, compartilhou recentemente uma captura de tela dos seus ativos de BTC nas redes sociais com a frase “needs more orange”, em alusão à cor do Bitcoin, reacendendo especulações sobre novas compras.
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Com a percepção do mercado migrando do medo para a neutralidade, tanto empresas de capital aberto quanto países reafirmam o valor do BTC por meio de ações concretas. A Metaplanet amplia progressivamente suas reservas institucionais; El Salvador integra cada vez mais o Bitcoin à sua estrutura financeira; e a MicroStrategy mantém sua liderança como maior detentora global de BTC. Esses movimentos reforçam que, além de ser o pilar do mercado cripto, o BTC também se consolida como alternativa estratégica para a alocação global de capital.