
Com a expansão do mercado cripto e o crescimento dos ativos dos usuários, falhas de segurança em contas centralizadas tradicionais e carteiras de chave privada única tornaram-se mais evidentes. Caso a chave privada seja comprometida, os ativos podem sofrer perdas irreversíveis. Esse ponto único de vulnerabilidade representa um dos grandes desafios do setor. Para enfrentar essa questão, a tecnologia Multi-Party Computation (MPC) está se consolidando como novo padrão de segurança para ativos digitais, com o Gate Safe sendo um dos principais produtos dessa evolução.
Gate Safe é a carteira multichain de segurança de última geração da Gate. O foco principal é elevar a proteção do usuário sem perder em usabilidade. Diferente das carteiras de autocustódia convencionais, o Gate Safe não depende de uma chave privada única. Ele utiliza a tecnologia MPC para gerenciar ativos sem gerar uma chave privada completa, reduzindo estruturalmente o risco de roubo.
A tecnologia MPC divide a chave privada em fragmentos, cada um sob responsabilidade de uma entidade distinta. No Gate Safe, esses fragmentos são armazenados separadamente no dispositivo do usuário, nos servidores da Gate e junto a um provedor terceirizado. Nenhuma das partes pode reconstruir a chave privada completa individualmente; apenas o cálculo colaborativo seguro durante a assinatura das transações permite a movimentação dos ativos.
Essa arquitetura traz vantagens essenciais:
Por isso, o MPC está substituindo as soluções tradicionais de chave privada e já é a principal escolha para instituições e cenários de alta segurança.
1. Armazenamento distribuído de chave em três partes: O Gate Safe divide a chave em três segmentos, mantidos pelo usuário, pela plataforma e por um provedor terceirizado. Mesmo que um nó seja comprometido, o invasor não consegue reconstruir a chave inteira, impedindo ataques de ponto único.
2. Autorização 2 de 3: A plataforma e o terceiro apenas detêm fragmentos da chave e não podem movimentar ativos de forma independente. Todas as transações exigem participação e aprovação do usuário, garantindo controle total ao titular dos ativos.
3. Proteção de liquidação com atraso de 48 horas: O Gate Safe aplica um atraso padrão de 48 horas em saques. Se o usuário identificar atividade suspeita, pode congelar a transação nesse período, criando uma camada extra de proteção.
4. Recuperação global e restauração independente: Mesmo em situações extremas—como indisponibilidade da plataforma—o usuário pode exportar fragmentos da chave por meio de terceiros e utilizar ferramentas open source para recuperar os ativos, garantindo que o “risco da plataforma” não se torne “risco dos ativos”.
Atualmente, o Gate Safe está disponível gratuitamente por tempo limitado para usuários VIP3 e acima. Outros usuários poderão acessar o serviço por meio de opções pagas futuramente. Ao transferir fundos para contas Gate, aplica-se uma taxa de serviço de segurança de 0,1%, limitada a US$100 por transação, destinada a sustentar os controles de risco e o mecanismo de liquidação com atraso.
Os usuários podem visualizar e ativar o Gate Safe no aplicativo Gate a partir da versão V7.23.6. Vale ressaltar que a Gate poderá aumentar os requisitos de acesso no futuro, então ativar antecipadamente garante elegibilidade.
O Gate Safe não é um produto isolado; ele é o núcleo de segurança do ecossistema Gate Web3. Integra-se ao Gate Layer, Gate Perp DEX, Gate Fun, Meme Go e aos serviços de gestão de patrimônio privado, oferecendo um ciclo completo que vai da infraestrutura à negociação e à gestão de ativos.
Nesse contexto, o Gate Safe funciona como a “base de segurança”, fornecendo custódia confiável e recursos de transferência de ativos para todos os cenários de aplicações Web3.
Ao unir tecnologia MPC a múltiplos mecanismos de proteção, o Gate Safe resolve os principais riscos das carteiras tradicionais e alcança um equilíbrio sólido entre segurança e usabilidade. Para quem prioriza proteção de ativos e valoriza a autocustódia, o Gate Safe é muito mais que uma atualização—é um avanço essencial na era Web3.
Com o setor migrando da “era da chave privada” para uma “arquitetura colaborativa de segurança multiparte”, o Gate Safe consolida-se como novo referencial para gestão segura de ativos digitais.





