Ao revisar o movimento de preço do ouro nos últimos vinte e cinco anos, podemos ver claramente um retrato da desvalorização da moeda. Isso não se deve ao fato de o ouro ter se tornado repentinamente escasso, mas sim à contínua expansão da emissão de notas.

Durante este período, o valor total de mercado do ouro disparou de cerca de 2 trilhões para os atuais 25 trilhões, um crescimento de mais de dez vezes. No entanto, é preocupante que o aumento da renda da população em geral esteja muito aquém disso, enfrentando, por outro lado, o crescente custo de vida.

Ao voltarmos a atenção para o Bitcoin, descobrimos que sua capitalização de mercado acaba de ultrapassar a marca de 2 trilhões. Se no futuro as moedas fiduciárias continuarem a ser emitidas em excesso, os investidores certamente buscarão ativos que possam resistir à erosão da inflação.

Embora o Bitcoin ainda precise de tempo para alcançar o nível de capitalização de mercado do ouro, sua direção de desenvolvimento já está muito clara. Como um ativo digital emergente, o Bitcoin pode desempenhar um papel cada vez mais importante no futuro sistema financeiro, tornando-se uma ferramenta poderosa para proteger contra riscos de inflação.

No entanto, também precisamos reconhecer que o mercado de Bitcoin ainda está em um estágio inicial de desenvolvimento, sua volatilidade de preço é alta e os riscos de investimento não devem ser ignorados. Os investidores, ao considerar a inclusão do Bitcoin em seu portfólio, devem avaliar adequadamente sua capacidade de suportar riscos e acompanhar de perto as dinâmicas de mercado e as mudanças no ambiente regulatório.

De um modo geral, à medida que o panorama econômico global continua a evoluir, o jogo entre os ativos tradicionais de refúgio e os novos ativos digitais tornará-se cada vez mais intenso. Os investidores precisam, enquanto aproveitam as oportunidades, manter a racionalidade e a vigilância para enfrentar esta nova era financeira cheia de incertezas.