Uau! Que confusão com as previsões do ouro. Todo mundo parece ter uma bola de cristal e a certeza absoluta de que o metal amarelo alcançará preços estratosféricos. Como investidor que sofreu anos de falsas promessas, permitam-me oferecer minha perspectiva sem filtros.
Tenho acompanhado o mercado do ouro há uma década e posso dizer que ninguém, e repito, NINGUÉM sabe com certeza para onde ele irá. Os "especialistas" falam de $3.100 em 2025 e $5.000 em 2030 como se fossem números gravados em pedra. Por favor! Será que previram a pandemia? Ou a guerra na Ucrânia? Ou qualquer um dos eventos que realmente moveram o mercado?
Sim, os gráficos do ouro mostram um padrão de copo e alça durante 10 anos que parece otimista. E sim, o ouro atingiu novos máximos em quase todas as moedas do mundo. Mas a obsessão com padrões gráficos parece-me quase uma religião. Já vi padrões perfeitos falharem miseravelmente quando a realidade econômica atinge.
A dinâmica monetária é crucial, claro. O M2 continua a crescer e o IPC também não pára. Mas o que realmente me irrita é essa afirmação absurda de que "o ouro brilha num ambiente inflacionário". Que simplificação! O ouro esteve praticamente morto durante boa parte de 2022 enquanto a inflação disparava. Onde estava esse brilho então?
E essa correlação com as expectativas de inflação... vamos! O ETF TIP e o ouro divergiram mais vezes do que admitem. Além disso, a ideia de que o ouro NÃO prospera durante as recessões contradiz o que muitos pequenos investidores pensamos quando compramos o metal como refúgio.
Fico impressionado ao ver como as grandes plataformas nunca mencionam os riscos geopolíticos reais ou a manipulação que todos suspeitamos que existe neste mercado. A teoria de Theodore Butler sobre a manipulação é mal mencionada, quando deveria ser central.
E o que acontece com as previsões institucionais? Goldman Sachs diz $2.700, UBS aposta em $2.700, JPMorgan entre $2.775 e $2.850... Curiosamente todas agrupadas em um intervalo estreito. Coincidência? Duvido.
A minha conclusão pessoal: o ouro vai subir, provavelmente até aos $3.000-$4.000 nos próximos anos, mas não pelas razões técnicas que tanto gostam de mencionar os analistas. Vai subir porque a confiança nos governos está em mínimos históricos, porque a dívida global é insustentável e porque num mundo instável, ter algo tangível será sempre preferível a promessas digitais.
A prata, por certo, pode ser a verdadeira estrela. Mais volátil, sim, mas com maior potencial de explosão quando o mercado finalmente despertar.
Se há algo que aprendi é que o ouro não segue regras, segue o medo e a avareza humana. E disso, amigos, teremos sempre abundância.
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O ouro em 2030: A minha visão de um mercado que ninguém realmente entende
Uau! Que confusão com as previsões do ouro. Todo mundo parece ter uma bola de cristal e a certeza absoluta de que o metal amarelo alcançará preços estratosféricos. Como investidor que sofreu anos de falsas promessas, permitam-me oferecer minha perspectiva sem filtros.
Tenho acompanhado o mercado do ouro há uma década e posso dizer que ninguém, e repito, NINGUÉM sabe com certeza para onde ele irá. Os "especialistas" falam de $3.100 em 2025 e $5.000 em 2030 como se fossem números gravados em pedra. Por favor! Será que previram a pandemia? Ou a guerra na Ucrânia? Ou qualquer um dos eventos que realmente moveram o mercado?
Sim, os gráficos do ouro mostram um padrão de copo e alça durante 10 anos que parece otimista. E sim, o ouro atingiu novos máximos em quase todas as moedas do mundo. Mas a obsessão com padrões gráficos parece-me quase uma religião. Já vi padrões perfeitos falharem miseravelmente quando a realidade econômica atinge.
A dinâmica monetária é crucial, claro. O M2 continua a crescer e o IPC também não pára. Mas o que realmente me irrita é essa afirmação absurda de que "o ouro brilha num ambiente inflacionário". Que simplificação! O ouro esteve praticamente morto durante boa parte de 2022 enquanto a inflação disparava. Onde estava esse brilho então?
E essa correlação com as expectativas de inflação... vamos! O ETF TIP e o ouro divergiram mais vezes do que admitem. Além disso, a ideia de que o ouro NÃO prospera durante as recessões contradiz o que muitos pequenos investidores pensamos quando compramos o metal como refúgio.
Fico impressionado ao ver como as grandes plataformas nunca mencionam os riscos geopolíticos reais ou a manipulação que todos suspeitamos que existe neste mercado. A teoria de Theodore Butler sobre a manipulação é mal mencionada, quando deveria ser central.
E o que acontece com as previsões institucionais? Goldman Sachs diz $2.700, UBS aposta em $2.700, JPMorgan entre $2.775 e $2.850... Curiosamente todas agrupadas em um intervalo estreito. Coincidência? Duvido.
A minha conclusão pessoal: o ouro vai subir, provavelmente até aos $3.000-$4.000 nos próximos anos, mas não pelas razões técnicas que tanto gostam de mencionar os analistas. Vai subir porque a confiança nos governos está em mínimos históricos, porque a dívida global é insustentável e porque num mundo instável, ter algo tangível será sempre preferível a promessas digitais.
A prata, por certo, pode ser a verdadeira estrela. Mais volátil, sim, mas com maior potencial de explosão quando o mercado finalmente despertar.
Se há algo que aprendi é que o ouro não segue regras, segue o medo e a avareza humana. E disso, amigos, teremos sempre abundância.