Parou por 33 dias, os Estados Unidos desta vez foram longe demais.

Faltam apenas dois dias para igualar o recorde de 35 dias estabelecido por Trump, quando será reiniciado? Ninguém sabe. A questão chave é - os dados econômicos simplesmente pararam. O Federal Reserve também precisa de dados para apoiar uma redução das taxas de juro, certo? Com a situação atual, qualquer definição do mercado é pura especulação.

Não se engane, a paralisação não é falência. Na essência, é que o Congresso não aprovou o orçamento, e o governo, de acordo com a lei, não pode gastar dinheiro. O lado republicano está determinado a cortar gastos, com uma razão muito firme: a dívida pública já está em 41 trilhões, e 45 trilhões é a linha vermelha. E os democratas? Se opõem firmemente a cortes nos gastos públicos, os dois lados usam o orçamento como moeda de troca, e em ano eleitoral é ainda mais difícil de negociar.

As reações em cadeia causadas pela paralisação não são brincadeira. Todos os departamentos não essenciais pararam, atualização de dados econômicos? Esqueça isso. Dê uma olhada nos registros históricos, cada paralisação é acompanhada por uma contração do PIB e uma queda drástica na confiança do mercado. O Senado já rejeitou 13 propostas de orçamento, tópicos centrais como subsídios de saúde não conseguem ser negociados. Funcionários federais sem salários, falta de controladores de tráfego aéreo... Um monte de problemas.

O que fazer a seguir? Ou um compromisso de curto prazo - adiar a discussão até 21 de novembro de 2025, de acordo com o plano da Câmara dos Representantes; ou continuar a arrastar.

Mas o pior está por vir: as ações americanas já estão flutuando em níveis elevados, e a probabilidade de uma correção em novembro não é pequena. No mundo das criptomoedas, novembro é ainda mais crítico — se não aguentarmos, este ciclo pode terminar diretamente. Se o ambiente macroeconômico piorar, a lei do ciclo de 4 anos do mundo cripto? Pode muito bem ser quebrada.