Aqui está uma contradição surpreendente a desenrolar-se no Norte de África: Marrocos proíbe oficialmente a negociação e a posse de criptomoedas, mas ao mesmo tempo ocupa o 13º lugar mundial em adoção de criptomoedas e o 2º na África em termos de taxa de adoção. Como é possível?
Os Números Não Mentem
Em 2023, a posse de criptomoedas aumentou para 4,9% da população (, subindo de 2,4% em 2021)
Marrocos liderou o Norte de África em valor de transações em 2023
O volume de negociação de criptomoedas cresceu 120% em 2022, apesar das restrições legais
O país agora possui o mercado de criptomoedas de crescimento mais rápido no Norte de África
Porquê a Proibição?
Em novembro de 2017, o Escritório de Câmbio de Marrocos declarou que todas as transações com criptomoedas violavam as regulamentações cambiais—aplicando pesadas multas aos utilizadores. A justificativa? As transações em blockchain ignoram fronteiras geográficas, tornando impossível controlá-las através dos tradicionais controles de capitais.
Mas aqui está o truque: Mesmo com o BAM (Banco Central de Marrocos) e reguladores financeiros a monitorizar de perto, os jovens marroquinos continuam a usar criptomoedas. Porquê? Porque o Bitcoin resolve problemas reais—transferências internacionais mais baratas, acesso a serviços financeiros para os não bancarizados, e uma proteção contra a instabilidade da moeda local.
O que é realmente ilegal?
Posse de Bitcoin: Ilegal
Mineração: Ilegal
Participação em DeFi: Ilegal
Negociação de NFTs: Ilegal
Negociação P2P: Tecnicamente ilegal, mas bastante comum
Tratamento fiscal atual: Zero. Marrocos não possui um quadro fiscal para criptomoedas.
A Reviravolta
Apesar de oficialmente restritivo, o governo de Marrocos não está a ficar de braços cruzados. Desde 2022, estão a elaborar um quadro regulatório. O BAM também está a explorar uma CBDC. A postura? “Esperar para ver”—cautelosos, mas não completamente hostis.
A realidade: Os jovens marroquinos já votaram com as suas carteiras. A questão não é se as criptomoedas ficarão—é se o governo consegue acompanhar a regulamentação antes que ela se torne demasiado enraizada para controlar.
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O paradoxo das criptomoedas em Marrocos: proibidas, mas em expansão
Aqui está uma contradição surpreendente a desenrolar-se no Norte de África: Marrocos proíbe oficialmente a negociação e a posse de criptomoedas, mas ao mesmo tempo ocupa o 13º lugar mundial em adoção de criptomoedas e o 2º na África em termos de taxa de adoção. Como é possível?
Os Números Não Mentem
Porquê a Proibição?
Em novembro de 2017, o Escritório de Câmbio de Marrocos declarou que todas as transações com criptomoedas violavam as regulamentações cambiais—aplicando pesadas multas aos utilizadores. A justificativa? As transações em blockchain ignoram fronteiras geográficas, tornando impossível controlá-las através dos tradicionais controles de capitais.
Mas aqui está o truque: Mesmo com o BAM (Banco Central de Marrocos) e reguladores financeiros a monitorizar de perto, os jovens marroquinos continuam a usar criptomoedas. Porquê? Porque o Bitcoin resolve problemas reais—transferências internacionais mais baratas, acesso a serviços financeiros para os não bancarizados, e uma proteção contra a instabilidade da moeda local.
O que é realmente ilegal?
Tratamento fiscal atual: Zero. Marrocos não possui um quadro fiscal para criptomoedas.
A Reviravolta
Apesar de oficialmente restritivo, o governo de Marrocos não está a ficar de braços cruzados. Desde 2022, estão a elaborar um quadro regulatório. O BAM também está a explorar uma CBDC. A postura? “Esperar para ver”—cautelosos, mas não completamente hostis.
A realidade: Os jovens marroquinos já votaram com as suas carteiras. A questão não é se as criptomoedas ficarão—é se o governo consegue acompanhar a regulamentação antes que ela se torne demasiado enraizada para controlar.