Já alguma vez pensaste em como o Bitcoin garante que as transações não são adulteradas? A resposta está numa coisa chamada hash.
O que é um Hash? Explicação simples
De forma simples: um hash é a impressão digital numérica de um dado.
Introduzes qualquer dado (pode ser uma frase, um ficheiro, uma linha de código), passas por uma função de hash e obténs uma sequência de números de comprimento fixo. O mais interessante é que — isto é unidirecional; com o hash, não consegues de forma nenhuma descobrir qual era o dado original. É como uma impressão digital: permite identificar-te, mas por si só não revela a tua aparência.
O Hash tem 3 características super importantes
1. Unicidade
Se alterares apenas uma letra dos dados, o hash gerado será completamente diferente. É por isso que, numa blockchain, as transações não podem ser alteradas uma vez registadas — basta mudar um número e o hash já não corresponde.
2. Resistência a colisões
Em teoria, entradas diferentes nunca geram o mesmo hash (isto chama-se “colisão”). Com os algoritmos atuais, a segurança é tão elevada que é praticamente impossível de quebrar.
3. Cálculo instantâneo
A geração de hashes é extremamente rápida, o que é fundamental para processar grandes volumes de dados.
Como é usado nas criptomoedas?
Mineração: O trabalho dos mineiros de Bitcoin consiste em calcular hashes continuamente até encontrarem o “hash alvo” específico. Este processo chama-se PoW (Prova de Trabalho) e é a base da segurança do BTC.
Prevenção de adulteração: Os blocos estão ligados entre si através de hashes. Se alterares uma transação, o hash de toda a cadeia muda. Por isso, no fundo, uma blockchain é uma sequência de hashes que se validam mutuamente.
O algoritmo usado pelo Bitcoin: SHA-256
O BTC utiliza o SHA-256 (Secure Hash Algorithm de 256 bits), desenvolvido pela Agência de Segurança Nacional dos EUA.
Algumas características técnicas:
A saída é sempre de 256 bits (32 bytes), independentemente do tamanho do ficheiro de entrada
Rápido, mas suficientemente difícil (resistente a ataques de força bruta)
Ainda não foi encontrada nenhuma forma eficaz de provocar colisões
Na mineração de BTC, os mineiros têm de submeter o novo bloco a múltiplos cálculos SHA-256 até encontrarem um hash inferior ao valor alvo, só assim “extraem” um bloco. Quanto maior a dificuldade, maior o esforço computacional e mais segura é a rede.
Resumo
O Hash não é apenas uma ferramenta matemática — é a base sobre a qual existe toda a blockchain. Sem a unidirecionalidade e unicidade do hash, não existiria a imutabilidade das transações, nem uma verdadeira confiança descentralizada.
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Percebe o Hash (valor de hash) em um minuto: porque é o "cartão de identidade" da blockchain
Já alguma vez pensaste em como o Bitcoin garante que as transações não são adulteradas? A resposta está numa coisa chamada hash.
O que é um Hash? Explicação simples
De forma simples: um hash é a impressão digital numérica de um dado.
Introduzes qualquer dado (pode ser uma frase, um ficheiro, uma linha de código), passas por uma função de hash e obténs uma sequência de números de comprimento fixo. O mais interessante é que — isto é unidirecional; com o hash, não consegues de forma nenhuma descobrir qual era o dado original. É como uma impressão digital: permite identificar-te, mas por si só não revela a tua aparência.
O Hash tem 3 características super importantes
1. Unicidade Se alterares apenas uma letra dos dados, o hash gerado será completamente diferente. É por isso que, numa blockchain, as transações não podem ser alteradas uma vez registadas — basta mudar um número e o hash já não corresponde.
2. Resistência a colisões Em teoria, entradas diferentes nunca geram o mesmo hash (isto chama-se “colisão”). Com os algoritmos atuais, a segurança é tão elevada que é praticamente impossível de quebrar.
3. Cálculo instantâneo A geração de hashes é extremamente rápida, o que é fundamental para processar grandes volumes de dados.
Como é usado nas criptomoedas?
Mineração: O trabalho dos mineiros de Bitcoin consiste em calcular hashes continuamente até encontrarem o “hash alvo” específico. Este processo chama-se PoW (Prova de Trabalho) e é a base da segurança do BTC.
Prevenção de adulteração: Os blocos estão ligados entre si através de hashes. Se alterares uma transação, o hash de toda a cadeia muda. Por isso, no fundo, uma blockchain é uma sequência de hashes que se validam mutuamente.
O algoritmo usado pelo Bitcoin: SHA-256
O BTC utiliza o SHA-256 (Secure Hash Algorithm de 256 bits), desenvolvido pela Agência de Segurança Nacional dos EUA.
Algumas características técnicas:
Na mineração de BTC, os mineiros têm de submeter o novo bloco a múltiplos cálculos SHA-256 até encontrarem um hash inferior ao valor alvo, só assim “extraem” um bloco. Quanto maior a dificuldade, maior o esforço computacional e mais segura é a rede.
Resumo
O Hash não é apenas uma ferramenta matemática — é a base sobre a qual existe toda a blockchain. Sem a unidirecionalidade e unicidade do hash, não existiria a imutabilidade das transações, nem uma verdadeira confiança descentralizada.