Há um fenómeno bastante contraintuitivo: quanto mais madura se torna a tecnologia ZK, mais o desempenho e a descentralização — aqueles velhos rivais — começam a impulsionar-se mutuamente.

Como era antes? Para provar um bloco da Ethereum, precisavas de 50 a 160 GPUs topo de gama, com um investimento em hardware de 300.000 a 500.000 dólares. Com uma barreira destas, basicamente os validadores individuais ficavam de fora — só as instituições conseguiam entrar no jogo.

Mas agora é diferente. Com a optimização dos algoritmos de prova ZK, os requisitos de hardware continuam a baixar. A capacidade da rede aumenta, mas o custo por nó validador individual diminui — isto significa que mais pessoas comuns podem participar.

Portanto, o cenário mudou: quanto mais desempenho a cadeia tiver, mais validadores pode acolher e o grau de descentralização, em vez de descer, aumenta. Isto sim é o avanço tecnológico como deve ser.