#美SEC促进加密创新监管体系 O período silencioso da DOGE: Quando a nostalgia encontra o embaraço da realidade

Recentemente, o desempenho da DOGE tem sido desconcertante.

Na segunda-feira, aconteceram duas coisas: a Bolsa de Nova Iorque aprovou a listagem do ETF spot da DOGE pela Grayscale — esta é a primeira vez que uma MEME coin recebe o “bilhete de entrada” em Wall Street; ao mesmo tempo, aquele departamento americano que gostava de surfar nas tendências anunciou a sua dissolução. Dois temas em simultâneo, seria de esperar uma explosão no mercado, mas o preço não mexeu, ficou como água parada.

Lembram-se de antigamente? Bastava o Musk publicar um tweet e a DOGE disparava 50%. Agora até um ETF foi lançado e o mercado não reage. Que sinal esconde este contraste?

No último bull market, a DOGE subiu graças a três fatores: a influência do Musk nas redes sociais, o FOMO dos pequenos investidores e a liquidez global em excesso. E agora? Os tweets do Musk já não fazem efeito, o novo capital prefere apostar em histórias de novas moedas, a velha narrativa já não convence.

O mais grave é o defeito estrutural do modelo do token — emissão fixa de 5 mil milhões de moedas por ano, sem qualquer mecanismo de queima ou deflação. O grande capital vê este design e afasta-se. Os dados on-chain mostram que os grandes detentores só estão a vender, há poucas compras novas. Passaram-se dez anos e o modelo não mudou — quem quer continuar a pagar só por nostalgia?

A estratégia atual é simples: se ainda tens DOGE, mantém a posição abaixo de 5% da carteira, como se fosse um bilhete de lotaria. Se o preço cair para o suporte histórico dos 0,12-0,14, pode valer a pena comprar um pouco; se houver uma recuperação de 15-25%, é altura de sair. Se por acaso surgirem notícias bombásticas como a integração de pagamentos na plataforma X ou a Tesla passar a aceitar DOGE, é melhor ter cautela — muitas vezes, a realização do “bom” é sinal de topo.

Não prendas o teu capital apenas num ativo. Há projetos no mercado com design deflacionário, ecossistemas sólidos e narrativas em evolução que merecem mais atenção. A nostalgia pode ter lugar, mas não deixes que ela controle a tua carteira.