O ceticismo de Warren Buffett em relação às criptomoedas não se trata de estar ultrapassado—trata-se de manter-se fiel ao que funciona. Durante décadas, a sua fórmula tem sido brutalmente simples: comprar negócios que fazem dinheiro, não ativos que dependem de outra pessoa para os comprar a um preço mais alto.
Aqui está a lacuna que ele vê:
O que Buffett exige de um investimento:
Gera fluxo de caixa real (dividendos, lucros, ganhos)
Produz valor tangível para a sociedade
Tem vantagens competitivas duráveis
Pode ser avaliado com base nos fundamentos
O que as criptos oferecem:
Apreciação de preço impulsionada por sentimento e adoção
Sem geração de dinheiro (Bitcoin não paga dividendos)
A utilidade ainda é debatida ( reserva de valor? meio de troca? ativo especulativo?)
A avaliação é circular: as pessoas compram porque pensam que outros pagarão mais
A comparação do “cubo dourado” de Buffett é válida porque vai direto ao cerne da questão. O ouro tem pelo menos usos industriais e valor cultural. O Bitcoin? A proposta de valor é: “Isto tem valor porque concordamos coletivamente que tem.” Isso não é inerentemente errado, mas é estranho para o investimento em valor.
A outra preocupação: os mercados de criptomoedas carecem das barreiras que os investimentos tradicionais têm. Manipulação, fraude, wash trading—estes prosperam onde a regulamentação é escassa. Buffett construiu seu império em mercados chatos, previsíveis e regulados.
Isso significa que as criptomoedas estão condenadas? Não necessariamente. Mas o quadro de Buffett recompensa a paciência e os fundamentos. Até que as criptomoedas mostrem uma utilidade real estável além da especulação, elas permanecerão fora do seu portfólio — e provavelmente fora dos portfólios de investidores institucionais focados em valor também.
A ironia: Buffett pode ser provado certo pelo tempo, ou provado errado pela adoção. De qualquer forma, ele não mudará sua abordagem para descobrir.
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A Pergunta Buffett: Por Que o Oráculo de Omaha Ainda Não Toca em Cripto
O ceticismo de Warren Buffett em relação às criptomoedas não se trata de estar ultrapassado—trata-se de manter-se fiel ao que funciona. Durante décadas, a sua fórmula tem sido brutalmente simples: comprar negócios que fazem dinheiro, não ativos que dependem de outra pessoa para os comprar a um preço mais alto.
Aqui está a lacuna que ele vê:
O que Buffett exige de um investimento:
O que as criptos oferecem:
A comparação do “cubo dourado” de Buffett é válida porque vai direto ao cerne da questão. O ouro tem pelo menos usos industriais e valor cultural. O Bitcoin? A proposta de valor é: “Isto tem valor porque concordamos coletivamente que tem.” Isso não é inerentemente errado, mas é estranho para o investimento em valor.
A outra preocupação: os mercados de criptomoedas carecem das barreiras que os investimentos tradicionais têm. Manipulação, fraude, wash trading—estes prosperam onde a regulamentação é escassa. Buffett construiu seu império em mercados chatos, previsíveis e regulados.
Isso significa que as criptomoedas estão condenadas? Não necessariamente. Mas o quadro de Buffett recompensa a paciência e os fundamentos. Até que as criptomoedas mostrem uma utilidade real estável além da especulação, elas permanecerão fora do seu portfólio — e provavelmente fora dos portfólios de investidores institucionais focados em valor também.
A ironia: Buffett pode ser provado certo pelo tempo, ou provado errado pela adoção. De qualquer forma, ele não mudará sua abordagem para descobrir.