Os futuros do açúcar estão apanhados entre sinais em alta e em baixa esta semana. Março NY #11 ticked up +0.14%, while London white sugar #5 ganhou +0,35%—mas não se deixe enganar pelos números verdes.
A verdadeira história? Uma avalanche de suprimentos global está esmagando os preços. O Brasil está arrasando (literalmente)— a produção atingiu 45 MMT, prevista para 2025/26, acima de 44,5 MMT. Enquanto isso, a Índia está se recuperando com força: a Associação de Usinas de Açúcar da Índia acabou de aumentar sua previsão de produção para 2025/26 para 31 MMT (+18,8% em relação ao ano anterior), após as chuvas monçônicas entregarem 8% acima da média normal.
Aqui é onde as coisas ficam picantes: o ministério da agricultura da Índia levantou a ideia de aumentar os preços do etanol para incentivar as usinas a desviar mais cana para a produção de combustível em vez de açúcar. Isso apertaria os suprimentos… exceto que os preços do petróleo bruto acabaram de despencar mais de -2%, tornando o etanol menos atrativo. As usinas provavelmente vão moer para açúcar em vez disso—inundando novamente o mercado.
Os números não mentem. A produção global de açúcar para 2025/26 está a caminho de 181,8 MMT (+3,2% YoY), enquanto o consumo sobe apenas +1,4% para 177,921 MMT. Isso resulta em um excedente de 1,625 MMT de acordo com a Organização Internacional do Açúcar (ISO)—uma grande inversão em relação ao déficit de 2,916 MMT do ano passado.
Pior? A Czarnikow atualizou a sua previsão de excedente para 8,7 MMT para 2025/26. O açúcar já registrou mínimas de 4,75 anos em Londres e mínimas de 5 anos em Nova Iorque nas últimas semanas. Com a Índia, o Brasil e a Tailândia a aumentarem a produção, a pressão não vai aliviar tão cedo.
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A Montanha-Russa do Açúcar: Excesso de Oferta vs. Mudanças de Política
Os futuros do açúcar estão apanhados entre sinais em alta e em baixa esta semana. Março NY #11 ticked up +0.14%, while London white sugar #5 ganhou +0,35%—mas não se deixe enganar pelos números verdes.
A verdadeira história? Uma avalanche de suprimentos global está esmagando os preços. O Brasil está arrasando (literalmente)— a produção atingiu 45 MMT, prevista para 2025/26, acima de 44,5 MMT. Enquanto isso, a Índia está se recuperando com força: a Associação de Usinas de Açúcar da Índia acabou de aumentar sua previsão de produção para 2025/26 para 31 MMT (+18,8% em relação ao ano anterior), após as chuvas monçônicas entregarem 8% acima da média normal.
Aqui é onde as coisas ficam picantes: o ministério da agricultura da Índia levantou a ideia de aumentar os preços do etanol para incentivar as usinas a desviar mais cana para a produção de combustível em vez de açúcar. Isso apertaria os suprimentos… exceto que os preços do petróleo bruto acabaram de despencar mais de -2%, tornando o etanol menos atrativo. As usinas provavelmente vão moer para açúcar em vez disso—inundando novamente o mercado.
Os números não mentem. A produção global de açúcar para 2025/26 está a caminho de 181,8 MMT (+3,2% YoY), enquanto o consumo sobe apenas +1,4% para 177,921 MMT. Isso resulta em um excedente de 1,625 MMT de acordo com a Organização Internacional do Açúcar (ISO)—uma grande inversão em relação ao déficit de 2,916 MMT do ano passado.
Pior? A Czarnikow atualizou a sua previsão de excedente para 8,7 MMT para 2025/26. O açúcar já registrou mínimas de 4,75 anos em Londres e mínimas de 5 anos em Nova Iorque nas últimas semanas. Com a Índia, o Brasil e a Tailândia a aumentarem a produção, a pressão não vai aliviar tão cedo.