De que forma as Exchanges de Criptomoedas conseguem mitigar vulnerabilidades em Smart Contracts?

Vulnerabilidades em smart contracts originaram perdas superiores a 4 mil milhões $ desde 2021

As vulnerabilidades nos smart contracts tornaram-se um dos principais desafios do ecossistema blockchain, provocando consequências financeiras severas. Desde 2021, estas falhas de segurança representaram perdas superiores a 4 mil milhões $, com especial incidência em 2022. O impacto financeiro sublinha a necessidade urgente de reforçar as medidas de segurança nas aplicações descentralizadas.

A distribuição das perdas revela padrões preocupantes ao longo dos diferentes períodos:

Os especialistas em segurança têm respondido a estas ameaças através de programas de recompensa por bugs, que em 2023 atribuíram mais de 65 milhões $ por descobertas de vulnerabilidades em smart contracts. Segundo os dados da Immunefi, 77,5 % das recompensas estão direcionadas para relatórios de bugs em smart contracts, evidenciando a sua importância crítica.

O projeto BuildOn, em funcionamento na BSC, reconhece estes riscos e realiza auditorias minuciosas aos smart contracts antes de atualizar ou manter o código. O processo inclui testes de resistência dos contratos a diversos vetores de ataque, como dependências de timestamp, implementações de protocolos frágeis e chamadas externas maliciosas — práticas de segurança essenciais após os múltiplos exploits de alto perfil registados no setor nos últimos anos.

Exchanges centralizadas continuam a ser o principal alvo de ciberataques

As exchanges centralizadas mantêm-se entre os principais alvos de ciberataques sofisticados devido ao volume significativo de ativos em custódia e infraestruturas operacionais complexas. O potencial de ganho para os atacantes é enorme, já que estas plataformas frequentemente guardam milhares de milhões em criptomoedas. O caso Bybit em 2025 ilustra esta vulnerabilidade, com hackers a retirarem 1,4 mil milhões $ em Ethereum em poucos minutos, explorando uma fuga de chave privada no sistema de hot wallet da exchange.

Estas plataformas enfrentam ameaças diversas que exploram tanto falhas técnicas como humanas:

O impacto financeiro tem vindo a aumentar anualmente, com quase 1,93 mil milhões $ roubados em crimes ligados a cripto apenas no primeiro semestre de 2025, superando já as perdas de todo o ano anterior. Esta evolução demonstra que, apesar do reforço das medidas de segurança, os cibercriminosos e agentes estatais continuam a sofisticar métodos para contornar as defesas das exchanges e apropriar-se de ativos dos utilizadores.

Implementação de medidas de segurança multi-camadas para mitigar riscos

No mercado atual de criptomoedas, a implementação de medidas de segurança multi-camadas é indispensável para proteger ativos digitais como BuildOn (B) contra ameaças cibernéticas avançadas. O NIST Cybersecurity Framework propõe uma abordagem integrada com cinco funções principais: Identificar, Proteger, Detetar, Responder e Recuperar. Estas camadas funcionam como barreiras sobrepostas que reduzem substancialmente a probabilidade de ataques bem-sucedidos.

A eficácia da segurança multi-camadas é evidente na análise dos incidentes de segurança em exchanges de criptomoedas. Os dados comprovam que exchanges com camadas de proteção adequadas registam menos ocorrências:

Para os titulares do token B, que atualmente é negociado a 0,1794 $ e apresenta uma capitalização de mercado de 179,4 milhões $, a proteção dos ativos através de múltiplas camadas de segurança é vital. Quando a gate implementou protocolos de segurança multi-camadas reforçados em 2024, as ocorrências de comprometimento de contas de utilizadores diminuíram 76 % em apenas seis meses.

Os especialistas recomendam a integração de wallets hardware, autenticação de dois fatores, restrições de IP e auditorias regulares para criar um sistema de defesa multi-camadas eficaz. Esta abordagem protege contra ameaças externas e minimiza os riscos de vulnerabilidades internas, constituindo um ecossistema de segurança abrangente para ativos em criptomoedas.

FAQ

O que é a moeda B?

B é uma moeda digital integrada no ecossistema Web3, desenhada para proporcionar transações rápidas e seguras. O seu objetivo é transformar o setor das finanças descentralizadas.

Qual o valor da BCOIN?

A 19 de novembro de 2025, a BCOIN está cotada a 87,50 $. O valor de mercado é de 1,75 mil milhões $, com uma oferta circulante de 20 milhões de BCOIN.

Quanto vale 1 BCOIN?

A 19 de novembro de 2025, 1 BCOIN equivale a 0,0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000001 $.

Para que serve a BCOIN?

A BCOIN é utilizada como moeda digital para transações, investimentos e acesso a serviços financeiros descentralizados no ecossistema Web3.