A Polônia está a preparar uma tempestade de regulação de ativos de criptografia que tem atraído a atenção. Recentemente, o parlamento polonês aprovou um novo projeto de lei sobre ativos digitais, como parte das regras MiCA da UE. No entanto, a severidade desta lei superou as expectativas, provocando uma ampla discussão na indústria de criptografia.
As novas regulamentações exigem que todas as empresas envolvidas em negócios de criptografia, incluindo bolsas, prestadores de carteira e emissores de tokens, obtenham uma licença da Autoridade de Supervisão Financeira Nacional (KNF) dentro de 6 meses. O mais notável são as suas medidas punitivas: operadores sem licença enfrentarão multas de até 10 milhões de zlotys (cerca de 3 milhões de dólares) e até 2 anos de prisão. Isso significa que realizar atividades relacionadas à criptografia pode acarretar responsabilidade criminal, o que é inédito em toda a União Europeia.
A complexidade do projeto de lei também gerou controvérsia. O deputado da oposição Janusz Kowalski criticou, afirmando que se trata de uma "regulação excessiva de 118 páginas". Em comparação, as leis semelhantes na Alemanha ou na República Checa são muito mais claras e concisas. Isso fez com que a Polônia criasse o ambiente regulatório mais rigoroso dentro da União Europeia.
No entanto, a maior contradição reside na questão da eficiência da autoridade reguladora KNF. De acordo com o político Tomasz Menczel, o KNF leva em média 30 meses para revisar uma solicitação, o que contrasta fortemente com o prazo de conformidade de 6 meses. Esta ineficiência pode levar a que muitas empresas não consigam obter licenças dentro do prazo estabelecido, enfrentando assim severas penalizações.
Esta série de medidas gerou preocupações sobre o futuro do setor de criptografia na Polônia. Um ambiente regulatório excessivamente rigoroso pode impedir a inovação e levar as empresas a se deslocarem para regiões com regulamentação mais amigável. Ao mesmo tempo, isso também pode afetar a competitividade da Polônia na economia digital europeia.
Com a data de implementação da lei se aproximando, a indústria de encriptação está atenta ao desenvolvimento da situação. Esta tempestade regulatória não apenas afetará o ecossistema de encriptação local na Polônia, mas também pode ter um impacto profundo nas tendências de regulamentação de encriptação em toda a Europa e até mesmo no mundo. O setor pede que as autoridades regulatórias busquem um equilíbrio entre a proteção dos interesses dos investidores e a promoção do desenvolvimento da indústria, para garantir que a Polônia não fique para trás na revolução da economia digital.
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A Polônia está a preparar uma tempestade de regulação de ativos de criptografia que tem atraído a atenção. Recentemente, o parlamento polonês aprovou um novo projeto de lei sobre ativos digitais, como parte das regras MiCA da UE. No entanto, a severidade desta lei superou as expectativas, provocando uma ampla discussão na indústria de criptografia.
As novas regulamentações exigem que todas as empresas envolvidas em negócios de criptografia, incluindo bolsas, prestadores de carteira e emissores de tokens, obtenham uma licença da Autoridade de Supervisão Financeira Nacional (KNF) dentro de 6 meses. O mais notável são as suas medidas punitivas: operadores sem licença enfrentarão multas de até 10 milhões de zlotys (cerca de 3 milhões de dólares) e até 2 anos de prisão. Isso significa que realizar atividades relacionadas à criptografia pode acarretar responsabilidade criminal, o que é inédito em toda a União Europeia.
A complexidade do projeto de lei também gerou controvérsia. O deputado da oposição Janusz Kowalski criticou, afirmando que se trata de uma "regulação excessiva de 118 páginas". Em comparação, as leis semelhantes na Alemanha ou na República Checa são muito mais claras e concisas. Isso fez com que a Polônia criasse o ambiente regulatório mais rigoroso dentro da União Europeia.
No entanto, a maior contradição reside na questão da eficiência da autoridade reguladora KNF. De acordo com o político Tomasz Menczel, o KNF leva em média 30 meses para revisar uma solicitação, o que contrasta fortemente com o prazo de conformidade de 6 meses. Esta ineficiência pode levar a que muitas empresas não consigam obter licenças dentro do prazo estabelecido, enfrentando assim severas penalizações.
Esta série de medidas gerou preocupações sobre o futuro do setor de criptografia na Polônia. Um ambiente regulatório excessivamente rigoroso pode impedir a inovação e levar as empresas a se deslocarem para regiões com regulamentação mais amigável. Ao mesmo tempo, isso também pode afetar a competitividade da Polônia na economia digital europeia.
Com a data de implementação da lei se aproximando, a indústria de encriptação está atenta ao desenvolvimento da situação. Esta tempestade regulatória não apenas afetará o ecossistema de encriptação local na Polônia, mas também pode ter um impacto profundo nas tendências de regulamentação de encriptação em toda a Europa e até mesmo no mundo. O setor pede que as autoridades regulatórias busquem um equilíbrio entre a proteção dos interesses dos investidores e a promoção do desenvolvimento da indústria, para garantir que a Polônia não fique para trás na revolução da economia digital.