Sabias que? Os emissores de stablecoins são atualmente o negócio mais lucrativo do sector cripto, sem exceção.
O modelo de lucro exorbitante das stablecoins
A estratégia de emissores como a Tether e a Circle é bastante simples: os utilizadores depositam dinheiro para trocar por stablecoins → eles investem essas reservas em títulos do Tesouro dos EUA e outros ativos de baixo risco → arrecadam juros → ficam com todo o lucro.
Segundo os dados, as stablecoins representam agora 60-75% dos rendimentos diários dos protocolos cripto. O que isto significa? Superam largamente os lucros do Bitcoin e do Ethereum.
Quão lucrativa é a Tether?
O CEO da Tether, Paolo Ardoino, foi direto ao assunto: este ano esperam lucrar 15 mil milhões de dólares, com uma margem de lucro de 99%. Ou seja, é uma das empresas mais rentáveis do mundo, com um lucro por colaborador absolutamente disparatado.
Como é possível uma margem tão alta? Porque os custos operacionais são baixíssimos — basicamente, limitam-se a deter ativos e arrecadar juros, sem custos extra significativos.
A entrada da BlackRock muda o jogo
Curiosamente, também o gigante de Wall Street BlackRock entrou no setor. Não só gere as reservas da Circle, como também lançou o fundo BSTBL, direcionado a investidores institucionais (fundos de pensões, por exemplo).
O que isto significa? O dinheiro institucional está a chegar.
De acordo com a análise do Citi, o mercado das stablecoins pode crescer dos atuais 280 mil milhões de dólares para 4 biliões de dólares em 2030. Este crescimento será impulsionado sobretudo pela procura institucional.
Mas a regulação está a chegar, e as regras vão mudar
O problema é que a lei GENIUS aprovada nos EUA proíbe os emissores de stablecoins de distribuir lucros aos detentores — para manter o estatuto de “instrumento de pagamento” em vez de “ativo de investimento”.
Mas o mercado é engenhoso. Alguns projetos novos (como o USDe) começaram a usar modelos de dólar sintético para distribuir lucros diretamente aos detentores; na Coinbase, quem detém USDC pode receber 3,85% APY. São tudo soluções criativas dentro do enquadramento legal.
A lógica de base
Porque é que as stablecoins são tão cobiçadas? Liquidez. Bolsas, empréstimos DeFi, pagamentos internacionais — tudo precisa de stablecoins como “cola”. Por essa necessidade fundamental, as stablecoins tornaram-se a infraestrutura da economia cripto, e por isso o negócio mais lucrativo.
E no futuro? Com a entrada de instituições, regulamentação mais clara e inovação contínua, o ecossistema das stablecoins só vai crescer. Para os investidores de retalho, o importante é perceber: quem lucra, como lucra, e onde estão os riscos.
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Porque é que as stablecoins dão tanto lucro? O segredo dos 15 mil milhões de dólares anuais da Tether
Sabias que? Os emissores de stablecoins são atualmente o negócio mais lucrativo do sector cripto, sem exceção.
O modelo de lucro exorbitante das stablecoins
A estratégia de emissores como a Tether e a Circle é bastante simples: os utilizadores depositam dinheiro para trocar por stablecoins → eles investem essas reservas em títulos do Tesouro dos EUA e outros ativos de baixo risco → arrecadam juros → ficam com todo o lucro.
Segundo os dados, as stablecoins representam agora 60-75% dos rendimentos diários dos protocolos cripto. O que isto significa? Superam largamente os lucros do Bitcoin e do Ethereum.
Quão lucrativa é a Tether?
O CEO da Tether, Paolo Ardoino, foi direto ao assunto: este ano esperam lucrar 15 mil milhões de dólares, com uma margem de lucro de 99%. Ou seja, é uma das empresas mais rentáveis do mundo, com um lucro por colaborador absolutamente disparatado.
Como é possível uma margem tão alta? Porque os custos operacionais são baixíssimos — basicamente, limitam-se a deter ativos e arrecadar juros, sem custos extra significativos.
A entrada da BlackRock muda o jogo
Curiosamente, também o gigante de Wall Street BlackRock entrou no setor. Não só gere as reservas da Circle, como também lançou o fundo BSTBL, direcionado a investidores institucionais (fundos de pensões, por exemplo).
O que isto significa? O dinheiro institucional está a chegar.
De acordo com a análise do Citi, o mercado das stablecoins pode crescer dos atuais 280 mil milhões de dólares para 4 biliões de dólares em 2030. Este crescimento será impulsionado sobretudo pela procura institucional.
Mas a regulação está a chegar, e as regras vão mudar
O problema é que a lei GENIUS aprovada nos EUA proíbe os emissores de stablecoins de distribuir lucros aos detentores — para manter o estatuto de “instrumento de pagamento” em vez de “ativo de investimento”.
Mas o mercado é engenhoso. Alguns projetos novos (como o USDe) começaram a usar modelos de dólar sintético para distribuir lucros diretamente aos detentores; na Coinbase, quem detém USDC pode receber 3,85% APY. São tudo soluções criativas dentro do enquadramento legal.
A lógica de base
Porque é que as stablecoins são tão cobiçadas? Liquidez. Bolsas, empréstimos DeFi, pagamentos internacionais — tudo precisa de stablecoins como “cola”. Por essa necessidade fundamental, as stablecoins tornaram-se a infraestrutura da economia cripto, e por isso o negócio mais lucrativo.
E no futuro? Com a entrada de instituições, regulamentação mais clara e inovação contínua, o ecossistema das stablecoins só vai crescer. Para os investidores de retalho, o importante é perceber: quem lucra, como lucra, e onde estão os riscos.