Os futuros do café estão a aquecer hoje. O robusta subiu +2,37% para um máximo de duas semanas, enquanto o arábica ganhou +0,57%, à medida que dois grandes choques de oferta colidem no mercado.
O que está a impulsioná-lo?
A província de Dak Lak, no Vietname—responsável por mais de metade da produção mundial de robusta—está a ser afetada por chuvas intensas que estão a atrasar as colheitas e a ameaçar danos nas culturas. Isto fez com que os futuros de robusta disparassem.
Entretanto, a situação das tarifas da administração Trump sobre o café brasileiro continua a ficar mais confusa. Embora as tarifas recíprocas sobre commodities não provenientes dos EUA tenham sido eliminadas, o café do Brasil ainda enfrenta uma tarifa separada de 40% de “emergência nacional”, deixando os importadores americanos em uma corrida contra o tempo. O resultado? As compras dos EUA de café brasileiro despencaram 52% entre agosto e outubro em comparação com o ano passado - caindo para apenas 983.970 sacas.
A pressão de oferta é real:
Os inventários de arabica da ICE atingiram um mínimo de 1,75 anos com 396.513 sacas. Os inventários de robusta caíram para um mínimo de 4 meses de 5.640 lotes. As exportações globais de café na verdade caíram 0,3% em relação ao ano anterior, apesar do crescimento esperado na produção, sinalizando fornecimentos físicos mais restritos.
O que está a atrasar?
O Brasil está a produzir mais café—A Conab projeta 55,2 milhões de sacas em 2025, enquanto a produção do Vietname para 2025/26 deverá atingir 1,76 milhões de toneladas (+6% em relação ao ano anterior). Essa é a nova oferta real que está a entrar no mercado.
O jogo aqui: as tarifas estão sufocando os canais de distribuição enquanto as condições climáticas imprevisíveis podem interromper as colheitas. Fique de olho no dólar—um USD mais fraco normalmente eleva os preços das commodities, o que já proporcionou algum impulso hoje.
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Rali do Café Acelerado pelas Inundações no Vietnã e Caos das Tarifas nos EUA
Os futuros do café estão a aquecer hoje. O robusta subiu +2,37% para um máximo de duas semanas, enquanto o arábica ganhou +0,57%, à medida que dois grandes choques de oferta colidem no mercado.
O que está a impulsioná-lo?
A província de Dak Lak, no Vietname—responsável por mais de metade da produção mundial de robusta—está a ser afetada por chuvas intensas que estão a atrasar as colheitas e a ameaçar danos nas culturas. Isto fez com que os futuros de robusta disparassem.
Entretanto, a situação das tarifas da administração Trump sobre o café brasileiro continua a ficar mais confusa. Embora as tarifas recíprocas sobre commodities não provenientes dos EUA tenham sido eliminadas, o café do Brasil ainda enfrenta uma tarifa separada de 40% de “emergência nacional”, deixando os importadores americanos em uma corrida contra o tempo. O resultado? As compras dos EUA de café brasileiro despencaram 52% entre agosto e outubro em comparação com o ano passado - caindo para apenas 983.970 sacas.
A pressão de oferta é real:
Os inventários de arabica da ICE atingiram um mínimo de 1,75 anos com 396.513 sacas. Os inventários de robusta caíram para um mínimo de 4 meses de 5.640 lotes. As exportações globais de café na verdade caíram 0,3% em relação ao ano anterior, apesar do crescimento esperado na produção, sinalizando fornecimentos físicos mais restritos.
O que está a atrasar?
O Brasil está a produzir mais café—A Conab projeta 55,2 milhões de sacas em 2025, enquanto a produção do Vietname para 2025/26 deverá atingir 1,76 milhões de toneladas (+6% em relação ao ano anterior). Essa é a nova oferta real que está a entrar no mercado.
O jogo aqui: as tarifas estão sufocando os canais de distribuição enquanto as condições climáticas imprevisíveis podem interromper as colheitas. Fique de olho no dólar—um USD mais fraco normalmente eleva os preços das commodities, o que já proporcionou algum impulso hoje.