A Barrick Gold acabou de encerrar o seu impasse de meses com o governo do Mali—e isso lhes custou $430 milhões para recuperar o controle do complexo de ouro Loulo-Gounkoto, uma das joias da coroa da África.
Aqui está a análise do negócio:
$144 bilhões de francos CFA (aproximadamente $254M) pagos antecipadamente em 6 dias
Outro $50 bilhões de francos CFA ($88M) através de créditos de IVA
$50 biliões de francos CFA já pagos no ano passado
Mali retira todas as acusações, liberta 4 empregados detidos, retorna o controle do estado
Licença da mina Loulo renovada por 10 anos ( estava prestes a expirar em fevereiro )
Por que isso importa: A produção finalmente reiniciou no final de outubro, após meses de caos desencadeados pela reformulação do código de mineração de Mali em 2023. Mas aqui está o problema—Barrick agora tem que engolir esse novo código, a própria coisa que desencadeou toda a confusão. A empresa foi basicamente forçada a aceitar termos mais rigorosos apenas para continuar operando.
O quadro geral: Este acordo surge exatamente quando o investidor ativista Elliott Management acaba de adquirir uma participação de mais de 700 milhões de dólares na Barrick. A Elliott não brinca em serviço na mineração — eles forçam limpezas nas salas de reuniões e cortes de custos. O timing é brutal. A empresa tem perdido credibilidade: produção em queda, custos em alta, e o CEO interino Mark Hill acaba de anunciar uma reestruturação importante que inclui a incorporação de Pueblo Viejo nas operações da América do Norte e a fusão das divisões da América Latina/Ásia-Pacífico.
A verdadeira questão? Esta vitória da Mali é suficiente para afastar especulações de aquisição? A Barrick está a negociar a múltiplos mais baixos do que os seus rivais, tornando o seu portfólio—um jogo prime na África/América Latina/Ásia-Pacífico—perigosamente atraente para cenários de desagregação.
Os preços do ouro estão em máximos históricos, mas a Barrick está a ter um desempenho inferior. O reajuste no Mali ajuda, mas a empresa tem problemas estruturais maiores para provar que não é uma jogada de reestruturação.
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Barrick Gold Fecha Acordo $430M em Mali: Mudança de Jogo ou Solução Provisória?
A Barrick Gold acabou de encerrar o seu impasse de meses com o governo do Mali—e isso lhes custou $430 milhões para recuperar o controle do complexo de ouro Loulo-Gounkoto, uma das joias da coroa da África.
Aqui está a análise do negócio:
Por que isso importa: A produção finalmente reiniciou no final de outubro, após meses de caos desencadeados pela reformulação do código de mineração de Mali em 2023. Mas aqui está o problema—Barrick agora tem que engolir esse novo código, a própria coisa que desencadeou toda a confusão. A empresa foi basicamente forçada a aceitar termos mais rigorosos apenas para continuar operando.
O quadro geral: Este acordo surge exatamente quando o investidor ativista Elliott Management acaba de adquirir uma participação de mais de 700 milhões de dólares na Barrick. A Elliott não brinca em serviço na mineração — eles forçam limpezas nas salas de reuniões e cortes de custos. O timing é brutal. A empresa tem perdido credibilidade: produção em queda, custos em alta, e o CEO interino Mark Hill acaba de anunciar uma reestruturação importante que inclui a incorporação de Pueblo Viejo nas operações da América do Norte e a fusão das divisões da América Latina/Ásia-Pacífico.
A verdadeira questão? Esta vitória da Mali é suficiente para afastar especulações de aquisição? A Barrick está a negociar a múltiplos mais baixos do que os seus rivais, tornando o seu portfólio—um jogo prime na África/América Latina/Ásia-Pacífico—perigosamente atraente para cenários de desagregação.
Os preços do ouro estão em máximos históricos, mas a Barrick está a ter um desempenho inferior. O reajuste no Mali ajuda, mas a empresa tem problemas estruturais maiores para provar que não é uma jogada de reestruturação.