Até 25 de dezembro, o balanço de resultados revela uma realidade fria e clara — a prata disparou 140%, atingindo máximos históricos, o ouro subiu de forma estável 70%, o S&P 500 conquistou um aumento de 16%, e o único a fechar o ano em queda foi o Bitcoin, com uma perda de cerca de 6%. A alta histórica de 126.000 dólares em outubro já é coisa do passado, e a correção de 30% subsequentemente abalou muitos detentores de criptomoedas. Isso não é uma coincidência, mas sim uma consequência inevitável da diferenciação macroeconómica, da mudança de fluxo de capitais e da transformação estrutural do mercado.
**A disputa de força entre metais preciosos e ativos digitais**
O aumento de 140% na prata deve-se à recuperação da demanda industrial e à ressonância de uma forte aversão ao risco. O ouro, por sua vez, beneficiou-se do aumento das reservas pelos bancos centrais, de tensões geopolíticas e de expectativas de redução de taxas, garantindo um retorno de 70%. Os líderes em IA e tecnologia dentro do S&P 500 sustentaram um aumento de 16%. E o Bitcoin, nesta corrida de ativos, surpreendentemente ficou para trás, causando um contraste chocante.
**Por que o Bitcoin desacelerou? Quatro pontos de atenção**
Primeiro, o efeito de narrativa e desvio de fluxo de capitais. A atratividade do "ouro digital" parece pálida diante do ouro real — a demanda de proteção de nível soberano e as compras de reservas pelos bancos centrais superaram a promessa de valor abstrato das criptomoedas. Os ETFs de ouro continuam a registrar entradas líquidas, enquanto os ETFs de Bitcoin, desde julho, passaram a registrar saídas líquidas, e o tamanho dos ativos também encolheu. Além disso, a onda de IA absorveu uma grande quantidade de capital de risco, elevando o custo de oportunidade de manter ativos criptográficos.
Segundo, a maturidade do mercado traz uma "sensação de fadiga". A proporção de detentores de longo prazo ultrapassou 70%, e em outubro houve realização de lucros com grandes posições de 300 mil moedas. A era de alta impulsionada por instituições levou a uma redução na volatilidade. A explosão de uma corrida de touros louca desapareceu, restando apenas uma consolidação altamente sensível à liquidez, impulsionada por fundos ETF — sem novos catalisadores, os preços ficaram presos em um impasse.
Terceiro, o ambiente macroeconómico de frieza. As altas taxas de juros reais elevaram os custos de manutenção, e, num cenário de aversão ao risco em declínio, o Bitcoin, como ativo de alto risco, enfrentou saída de capitais. O ouro consegue fazer hedge contra riscos sistêmicos, enquanto o Bitcoin depende mais da liquidez e da saúde da rede; em momentos extremos, o colchão de segurança oferecido por metais físicos é muito mais robusto.
Quarto, o cansaço cíclico e emocional. A energia dos investidores de varejo diminuiu, houve apenas 3 dias consecutivos de máximos históricos no ano, e a falta de novos fluxos de capitais para absorver as posições indica que a confiança do mercado ainda não se recuperou completamente.
**Como agir a seguir**
Focar na velocidade de corte de taxas do Federal Reserve, no fluxo de capitais dos ETFs de Bitcoin, na disposição de venda dos detentores de longo prazo, e na evolução da oferta à vista e dos custos de mineração. Como estratégia, recomenda-se: investir de forma parcelada para reduzir riscos de timing, diversificar para evitar impactos excessivos de volatilidade de um único ativo, e manter uma posição de reserva em ativos à vista, aguardando uma nova fase de reprecificação do mercado.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
14 gostos
Recompensa
14
7
Republicar
Partilhar
Comentar
0/400
RektHunter
· 9h atrás
Espera aí, metais preciosos realmente subiram 140%? Por que tenho a sensação de que ouro e prata têm estado em oscilação recentemente... Não, esses dados são verdadeiros?
---
BTC ficou para trás é verdade, mas dizer que "ouro digital" é melhor do que ouro de verdade, ainda é um pouco simplista, não acha?
---
A entrada de instituições deveria estabilizar o mercado, mas acabou eliminando a volatilidade... Isso sim é o mais frustrante.
---
Dizer que é investimento periódico é bonito, na prática é só cortar perdas antes mesmo do fundo aparecer.
---
Os investidores de varejo realmente saíram completamente? Então por que meu grupo ainda está falando em moedas que dão 100x de retorno...
---
O motivo de altas taxas de juros reais é muito superficial, o ouro também teme altas taxas de juros, por que ainda assim subiu 70%?
---
O Bitcoin atual parece uma ferramenta domesticada por instituições, não há mais aquela sensação de touro selvagem.
---
Em vez de focar no fluxo de ETFs, é melhor observar quando os investidores de varejo voltarem a apostar tudo... Essa sim é uma verdadeira sinal de fundo.
---
"Manter posições de base esperando por uma nova avaliação", ouvi isso há três anos, ainda estou esperando?
Ver originalResponder0
RektButAlive
· 9h atrás
Os que ficam para trás nem sempre são maus, vamos esperar até 2026 para ver quem ri por último.
Ver originalResponder0
DiamondHands
· 10h atrás
Caramba, ouro e prata são tão incríveis, e o nosso mercado de criptomoedas ainda caiu? Não consigo sorrir.
Ver originalResponder0
LayoffMiner
· 10h atrás
O aumento de 140% do prata branco eu nem consegui acompanhar, ainda estou aqui esperando o Bitcoin reagir... realmente preciso refletir sobre minha estratégia
Ver originalResponder0
DeFiVeteran
· 10h atrás
Ai, esta onda de metais preciosos foi realmente forte, o Bitcoin realmente não acompanhou, depois de 126 mil foi uma queda contínua
Ver originalResponder0
AirdropHunterKing
· 10h atrás
Porra, prata 140%, ouro 70%, e o nosso Bitcoin caiu 6%? Isso é uma loucura, parece que fomos abandonados pelos fundos.
Ver originalResponder0
StealthMoon
· 10h atrás
Porra, o ouro e a prata realmente tiveram uma subida forte, enquanto o nosso mercado de criptomoedas foi cortado.
#比特币流动性 2025年末资产表现大洗牌:贵金属双强势,科技股稳健,但比特币竟然掉队了
Até 25 de dezembro, o balanço de resultados revela uma realidade fria e clara — a prata disparou 140%, atingindo máximos históricos, o ouro subiu de forma estável 70%, o S&P 500 conquistou um aumento de 16%, e o único a fechar o ano em queda foi o Bitcoin, com uma perda de cerca de 6%. A alta histórica de 126.000 dólares em outubro já é coisa do passado, e a correção de 30% subsequentemente abalou muitos detentores de criptomoedas. Isso não é uma coincidência, mas sim uma consequência inevitável da diferenciação macroeconómica, da mudança de fluxo de capitais e da transformação estrutural do mercado.
**A disputa de força entre metais preciosos e ativos digitais**
O aumento de 140% na prata deve-se à recuperação da demanda industrial e à ressonância de uma forte aversão ao risco. O ouro, por sua vez, beneficiou-se do aumento das reservas pelos bancos centrais, de tensões geopolíticas e de expectativas de redução de taxas, garantindo um retorno de 70%. Os líderes em IA e tecnologia dentro do S&P 500 sustentaram um aumento de 16%. E o Bitcoin, nesta corrida de ativos, surpreendentemente ficou para trás, causando um contraste chocante.
**Por que o Bitcoin desacelerou? Quatro pontos de atenção**
Primeiro, o efeito de narrativa e desvio de fluxo de capitais. A atratividade do "ouro digital" parece pálida diante do ouro real — a demanda de proteção de nível soberano e as compras de reservas pelos bancos centrais superaram a promessa de valor abstrato das criptomoedas. Os ETFs de ouro continuam a registrar entradas líquidas, enquanto os ETFs de Bitcoin, desde julho, passaram a registrar saídas líquidas, e o tamanho dos ativos também encolheu. Além disso, a onda de IA absorveu uma grande quantidade de capital de risco, elevando o custo de oportunidade de manter ativos criptográficos.
Segundo, a maturidade do mercado traz uma "sensação de fadiga". A proporção de detentores de longo prazo ultrapassou 70%, e em outubro houve realização de lucros com grandes posições de 300 mil moedas. A era de alta impulsionada por instituições levou a uma redução na volatilidade. A explosão de uma corrida de touros louca desapareceu, restando apenas uma consolidação altamente sensível à liquidez, impulsionada por fundos ETF — sem novos catalisadores, os preços ficaram presos em um impasse.
Terceiro, o ambiente macroeconómico de frieza. As altas taxas de juros reais elevaram os custos de manutenção, e, num cenário de aversão ao risco em declínio, o Bitcoin, como ativo de alto risco, enfrentou saída de capitais. O ouro consegue fazer hedge contra riscos sistêmicos, enquanto o Bitcoin depende mais da liquidez e da saúde da rede; em momentos extremos, o colchão de segurança oferecido por metais físicos é muito mais robusto.
Quarto, o cansaço cíclico e emocional. A energia dos investidores de varejo diminuiu, houve apenas 3 dias consecutivos de máximos históricos no ano, e a falta de novos fluxos de capitais para absorver as posições indica que a confiança do mercado ainda não se recuperou completamente.
**Como agir a seguir**
Focar na velocidade de corte de taxas do Federal Reserve, no fluxo de capitais dos ETFs de Bitcoin, na disposição de venda dos detentores de longo prazo, e na evolução da oferta à vista e dos custos de mineração. Como estratégia, recomenda-se: investir de forma parcelada para reduzir riscos de timing, diversificar para evitar impactos excessivos de volatilidade de um único ativo, e manter uma posição de reserva em ativos à vista, aguardando uma nova fase de reprecificação do mercado.