Os Estados Unidos atualmente possuem uma dívida nacional de aproximadamente $36,2 trilhões. Para contextualizar este valor, considere que o património líquido agregado das famílias americanas excede $160 trilhões—quase cinco vezes o nível da dívida nacional. Embora os números absolutos pareçam impressionantes, quando avaliados em relação à riqueza total da nação e aos maiores mercados de capitais do mundo, o peso da dívida apresenta uma imagem mais nuançada do que os títulos frequentemente sugerem.
Quais Nações Detêm Mais Títulos do Tesouro dos EUA?
O panorama das holdings estrangeiras de Títulos do Tesouro revela uma história convincente, especialmente no que diz respeito à China detendo títulos do Tesouro dos EUA e à distribuição mais ampla da propriedade da dívida. Em abril de 2025, três nações dominam a lista:
Japão lidera com $1,13 trilhão em holdings
Reino Unido possui $807,7 bilhões
China mantém $757,2 bilhões
A participação da China em títulos do Tesouro dos EUA evoluiu significativamente. Uma vez a segunda maior detentora, a China reduziu sistematicamente sua posição nos últimos anos, com o Reino Unido agora ocupando o segundo lugar. Após esses três principais detentores, as Ilhas Cayman, Bélgica e Luxemburgo completam o topo com holdings entre $410-448 bilhões cada.
Os restantes principais detentores incluem Canadá ($368,4B), França ($360,6B), Irlanda ($339,9B), Suíça ($310,9B), Taiwan ($298,8B), Singapura ($247,7B), Hong Kong ($247,1B), Índia ($232,5B), Brasil ($212,0B), Noruega ($195,9B), Arábia Saudita ($133,8B), Coreia do Sul ($121,7B), Emirados Árabes Unidos ($112,9B), e Alemanha ($110,4B).
A Verdadeira Imagem da Propriedade
Um equívoco crítico permeia o discurso público: a crença de que nações estrangeiras controlam a maioria da dívida dos EUA. A realidade diverge significativamente. Em início de 2025, todos os países estrangeiros coletivamente possuem aproximadamente 24% da dívida de Títulos do Tesouro dos EUA em circulação. Os americanos próprios detêm 55%, enquanto agências federais, incluindo a Federal Reserve e a Social Security Administration, controlam os restantes 21%.
Essa fragmentação importa substancialmente. Nenhuma nação única exerce influência desproporcional. A redução gradual das holdings pela China ilustra essa dinâmica—a liquidação ocorreu sem desencadear disrupções no mercado ou influência excessiva sobre as condições fiscais dos EUA.
Dinâmica de Mercado e Sua Realidade Financeira
O mercado de títulos do tesouro permanece entre os mais estáveis e líquidos do mundo. As flutuações na propriedade estrangeira afetam principalmente a dinâmica das taxas de juros, e não diretamente as finanças das famílias.
Quando a demanda estrangeira diminui, geralmente segue uma pressão ascendente sobre os rendimentos. Por outro lado, um aumento na compra internacional cria uma pressão descendente sobre as taxas. No entanto, esses mecanismos operam dentro de forças de mercado mais amplas—movimentos cambiais, políticas da Federal Reserve e condições econômicas domésticas exercem influência igual ou maior.
A conclusão: apesar das tensões geopolíticas e de preocupações fiscais legítimas, o investimento estrangeiro em dívida dos EUA—including a participação da China em títulos do Tesouro dos EUA—reflete confiança na estabilidade do mercado americano, e não um controle estrangeiro concentrado sobre o destino econômico da nação.
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Posições globais em Títulos do Tesouro dos EUA em 2025: Mapeando o panorama e as implicações de mercado
A Escala da Obrigação de Dívida dos EUA
Os Estados Unidos atualmente possuem uma dívida nacional de aproximadamente $36,2 trilhões. Para contextualizar este valor, considere que o património líquido agregado das famílias americanas excede $160 trilhões—quase cinco vezes o nível da dívida nacional. Embora os números absolutos pareçam impressionantes, quando avaliados em relação à riqueza total da nação e aos maiores mercados de capitais do mundo, o peso da dívida apresenta uma imagem mais nuançada do que os títulos frequentemente sugerem.
Quais Nações Detêm Mais Títulos do Tesouro dos EUA?
O panorama das holdings estrangeiras de Títulos do Tesouro revela uma história convincente, especialmente no que diz respeito à China detendo títulos do Tesouro dos EUA e à distribuição mais ampla da propriedade da dívida. Em abril de 2025, três nações dominam a lista:
A participação da China em títulos do Tesouro dos EUA evoluiu significativamente. Uma vez a segunda maior detentora, a China reduziu sistematicamente sua posição nos últimos anos, com o Reino Unido agora ocupando o segundo lugar. Após esses três principais detentores, as Ilhas Cayman, Bélgica e Luxemburgo completam o topo com holdings entre $410-448 bilhões cada.
Os restantes principais detentores incluem Canadá ($368,4B), França ($360,6B), Irlanda ($339,9B), Suíça ($310,9B), Taiwan ($298,8B), Singapura ($247,7B), Hong Kong ($247,1B), Índia ($232,5B), Brasil ($212,0B), Noruega ($195,9B), Arábia Saudita ($133,8B), Coreia do Sul ($121,7B), Emirados Árabes Unidos ($112,9B), e Alemanha ($110,4B).
A Verdadeira Imagem da Propriedade
Um equívoco crítico permeia o discurso público: a crença de que nações estrangeiras controlam a maioria da dívida dos EUA. A realidade diverge significativamente. Em início de 2025, todos os países estrangeiros coletivamente possuem aproximadamente 24% da dívida de Títulos do Tesouro dos EUA em circulação. Os americanos próprios detêm 55%, enquanto agências federais, incluindo a Federal Reserve e a Social Security Administration, controlam os restantes 21%.
Essa fragmentação importa substancialmente. Nenhuma nação única exerce influência desproporcional. A redução gradual das holdings pela China ilustra essa dinâmica—a liquidação ocorreu sem desencadear disrupções no mercado ou influência excessiva sobre as condições fiscais dos EUA.
Dinâmica de Mercado e Sua Realidade Financeira
O mercado de títulos do tesouro permanece entre os mais estáveis e líquidos do mundo. As flutuações na propriedade estrangeira afetam principalmente a dinâmica das taxas de juros, e não diretamente as finanças das famílias.
Quando a demanda estrangeira diminui, geralmente segue uma pressão ascendente sobre os rendimentos. Por outro lado, um aumento na compra internacional cria uma pressão descendente sobre as taxas. No entanto, esses mecanismos operam dentro de forças de mercado mais amplas—movimentos cambiais, políticas da Federal Reserve e condições econômicas domésticas exercem influência igual ou maior.
A conclusão: apesar das tensões geopolíticas e de preocupações fiscais legítimas, o investimento estrangeiro em dívida dos EUA—including a participação da China em títulos do Tesouro dos EUA—reflete confiança na estabilidade do mercado americano, e não um controle estrangeiro concentrado sobre o destino econômico da nação.