Milionários de Nova Iorque continuam a dominar o panorama de riqueza global, com a cidade a ser considerada a capital indiscutível de indivíduos de alto património líquido. De acordo com o mais recente Relatório das Cidades Mais Ricas do Mundo 2025, a concentração de bilionários, centimilionários e milionários revela padrões fascinantes sobre onde a riqueza se concentra e como está a mudar entre continentes.
O Domínio Americano e a Liderança de Nova Iorque
Os Estados Unidos mantêm uma presença dominante na hierarquia de riqueza global, reivindicando 22% das 50 cidades mais ricas do mundo. Os milionários de Nova Iorque lideram esta tendência com números impressionantes: 384.500 milionários, 818 centimilionários e 66 bilionários distribuídos pelos seus 8,5 milhões de habitantes. Isto representa um crescimento de 45% na população de milionários de 2014 a 2024, demonstrando uma acumulação de riqueza sustentada no epicentro financeiro dos EUA.
A Baía de São Francisco segue de perto como o segundo maior centro de riqueza, com 342.400 milionários e 82 bilionários. O que é notável aqui é o explosivo crescimento de 98% na população de milionários ao longo da mesma década—quase o dobro da taxa de expansão de Nova Iorque. Isto reflete o impacto transformador do boom tecnológico na distribuição de riqueza da região.
O Desafio do Crescimento de Riqueza na Ásia
O continente asiático apresenta uma narrativa contrastante. Tóquio ocupa o terceiro lugar globalmente com 292.300 milionários, apesar da sua vasta população de 37 milhões, mostrando um modesto crescimento de 4% ao longo de dez anos. Isto sugere uma maturação da riqueza, em vez de uma criação explosiva de nova riqueza no Japão.
Entretanto, cidades chinesas estão a tornar-se potências de riqueza. Shenzhen destaca-se com um crescimento astronómico de 142% na população de milionários—o mais alto entre as 50 principais cidades—expandindo-se de 2014 a 2024. Xangai e Pequim também posicionaram-se firmemente entre as 15 principais, com Xangai a alojar 110.500 milionários e Pequim 114.300 milionários, respetivamente.
Singapura, com a sua população compacta de 6 milhões, destaca-se com 242.400 milionários e um crescimento de 62%, mantendo o seu estatuto como ponto de consolidação de riqueza na Ásia.
Centros Emergentes de Riqueza e Crescimento Acelerado
Várias cidades secundárias estão a experimentar um crescimento explosivo na população de milionários que supera os centros financeiros estabelecidos. Dubai registou um crescimento de 102%, transformando-se na metrópole do deserto num íman para a riqueza. Houston e Dallas, no Texas, também estão a emergir como hotspots de riqueza, com crescimentos de 75% e 85%, respetivamente.
O crescimento de 90% na população de milionários em Austin reflete o fenómeno da migração tecnológica, enquanto o crescimento de 94% em Miami demonstra um renovado interesse na relocação de riqueza para climas mais quentes, com condições fiscais favoráveis.
Estagnação e Declínio nos Centros Tradicionais
Nem todos os centros de riqueza estabelecidos estão a prosperar. Londres registou uma diminuição de -12% na população de milionários de 2014 a 2024, uma tendência preocupante para uma das mais antigas capitais financeiras do mundo. Moscovo sofreu uma queda ainda mais acentuada de -25%, refletindo mudanças geopolíticas e económicas. Paris, por sua vez, apresenta um crescimento lento de 5%, apesar do seu prestígio cultural.
Percepções-Chave sobre a Concentração de Milionários
Os dados revelam que a densidade de milionários varia dramaticamente. Enquanto a população de Tóquio supera a de quase todas as cidades, tem menos milionários do que Nova Iorque e a Baía de São Francisco juntas. Los Angeles (220.600 milionários), Londres (215.700) e Paris (160.100) completam o topo da concentração de riqueza fora dos centros financeiros da Ásia-Pacífico.
Toronto, Melbourne e Sydney emergiram como destinos secundários de riqueza de língua inglesa, atraindo milionários que procuram alternativas aos mercados americanos superlotados. Cidades europeias como Zurique, Genebra e Frankfurt mantêm o seu apelo como centros de preservação de riqueza e banca, com Zurique a deter 77.800 milionários, apesar de ter uma população de apenas 1,45 milhões.
O Fenómeno dos Milionários de Nova Iorque e o que Isto Indica
Os milionários de Nova Iorque representam não apenas a quantidade de riqueza, mas também a diversidade de património—abrangendo finanças, imobiliário, tecnologia, entretenimento e arte. A contínua dominância da cidade, mesmo com o surgimento de concorrentes globalmente, reforça o seu papel insubstituível nas finanças internacionais e nos mercados de capitais.
Os dados de 2025 sugerem que a riqueza está a consolidar-se simultaneamente em megacidades, enquanto se dispersa para centros secundários e mercados emergentes. Os centros estabelecidos enfrentam um crescimento mais lento, enquanto cidades dinâmicas com condições favoráveis, custos mais baixos ou indústrias emergentes experimentam aumentos de duas dígitos na população de milionários.
Para investidores e criadores de riqueza, este mapa ilustra uma mudança fundamental: a era dourada de concentração em Nova Iorque, Londres e capitais financeiras tradicionais está a dar lugar a uma distribuição de riqueza mais multipolar, com centros tecnológicos, paraísos fiscais e cidades de entrada a capturar uma quota cada vez mais significativa da migração global de indivíduos de alto património líquido.
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Onde os Milionários do Mundo estão Concentrados: Mapa de Distribuição de Riqueza Global 2025
Milionários de Nova Iorque continuam a dominar o panorama de riqueza global, com a cidade a ser considerada a capital indiscutível de indivíduos de alto património líquido. De acordo com o mais recente Relatório das Cidades Mais Ricas do Mundo 2025, a concentração de bilionários, centimilionários e milionários revela padrões fascinantes sobre onde a riqueza se concentra e como está a mudar entre continentes.
O Domínio Americano e a Liderança de Nova Iorque
Os Estados Unidos mantêm uma presença dominante na hierarquia de riqueza global, reivindicando 22% das 50 cidades mais ricas do mundo. Os milionários de Nova Iorque lideram esta tendência com números impressionantes: 384.500 milionários, 818 centimilionários e 66 bilionários distribuídos pelos seus 8,5 milhões de habitantes. Isto representa um crescimento de 45% na população de milionários de 2014 a 2024, demonstrando uma acumulação de riqueza sustentada no epicentro financeiro dos EUA.
A Baía de São Francisco segue de perto como o segundo maior centro de riqueza, com 342.400 milionários e 82 bilionários. O que é notável aqui é o explosivo crescimento de 98% na população de milionários ao longo da mesma década—quase o dobro da taxa de expansão de Nova Iorque. Isto reflete o impacto transformador do boom tecnológico na distribuição de riqueza da região.
O Desafio do Crescimento de Riqueza na Ásia
O continente asiático apresenta uma narrativa contrastante. Tóquio ocupa o terceiro lugar globalmente com 292.300 milionários, apesar da sua vasta população de 37 milhões, mostrando um modesto crescimento de 4% ao longo de dez anos. Isto sugere uma maturação da riqueza, em vez de uma criação explosiva de nova riqueza no Japão.
Entretanto, cidades chinesas estão a tornar-se potências de riqueza. Shenzhen destaca-se com um crescimento astronómico de 142% na população de milionários—o mais alto entre as 50 principais cidades—expandindo-se de 2014 a 2024. Xangai e Pequim também posicionaram-se firmemente entre as 15 principais, com Xangai a alojar 110.500 milionários e Pequim 114.300 milionários, respetivamente.
Singapura, com a sua população compacta de 6 milhões, destaca-se com 242.400 milionários e um crescimento de 62%, mantendo o seu estatuto como ponto de consolidação de riqueza na Ásia.
Centros Emergentes de Riqueza e Crescimento Acelerado
Várias cidades secundárias estão a experimentar um crescimento explosivo na população de milionários que supera os centros financeiros estabelecidos. Dubai registou um crescimento de 102%, transformando-se na metrópole do deserto num íman para a riqueza. Houston e Dallas, no Texas, também estão a emergir como hotspots de riqueza, com crescimentos de 75% e 85%, respetivamente.
O crescimento de 90% na população de milionários em Austin reflete o fenómeno da migração tecnológica, enquanto o crescimento de 94% em Miami demonstra um renovado interesse na relocação de riqueza para climas mais quentes, com condições fiscais favoráveis.
Estagnação e Declínio nos Centros Tradicionais
Nem todos os centros de riqueza estabelecidos estão a prosperar. Londres registou uma diminuição de -12% na população de milionários de 2014 a 2024, uma tendência preocupante para uma das mais antigas capitais financeiras do mundo. Moscovo sofreu uma queda ainda mais acentuada de -25%, refletindo mudanças geopolíticas e económicas. Paris, por sua vez, apresenta um crescimento lento de 5%, apesar do seu prestígio cultural.
Percepções-Chave sobre a Concentração de Milionários
Os dados revelam que a densidade de milionários varia dramaticamente. Enquanto a população de Tóquio supera a de quase todas as cidades, tem menos milionários do que Nova Iorque e a Baía de São Francisco juntas. Los Angeles (220.600 milionários), Londres (215.700) e Paris (160.100) completam o topo da concentração de riqueza fora dos centros financeiros da Ásia-Pacífico.
Toronto, Melbourne e Sydney emergiram como destinos secundários de riqueza de língua inglesa, atraindo milionários que procuram alternativas aos mercados americanos superlotados. Cidades europeias como Zurique, Genebra e Frankfurt mantêm o seu apelo como centros de preservação de riqueza e banca, com Zurique a deter 77.800 milionários, apesar de ter uma população de apenas 1,45 milhões.
O Fenómeno dos Milionários de Nova Iorque e o que Isto Indica
Os milionários de Nova Iorque representam não apenas a quantidade de riqueza, mas também a diversidade de património—abrangendo finanças, imobiliário, tecnologia, entretenimento e arte. A contínua dominância da cidade, mesmo com o surgimento de concorrentes globalmente, reforça o seu papel insubstituível nas finanças internacionais e nos mercados de capitais.
Os dados de 2025 sugerem que a riqueza está a consolidar-se simultaneamente em megacidades, enquanto se dispersa para centros secundários e mercados emergentes. Os centros estabelecidos enfrentam um crescimento mais lento, enquanto cidades dinâmicas com condições favoráveis, custos mais baixos ou indústrias emergentes experimentam aumentos de duas dígitos na população de milionários.
Para investidores e criadores de riqueza, este mapa ilustra uma mudança fundamental: a era dourada de concentração em Nova Iorque, Londres e capitais financeiras tradicionais está a dar lugar a uma distribuição de riqueza mais multipolar, com centros tecnológicos, paraísos fiscais e cidades de entrada a capturar uma quota cada vez mais significativa da migração global de indivíduos de alto património líquido.