Já se perguntou por que a sua conta do supermercado continua a subir? Existem na verdade duas razões muito diferentes pelas quais a economia empurra os preços para cima — e entendê-las é importante.
Aperto de Oferta vs. Corrida de Demanda
A inflação acontece quando o dinheiro não rende tanto. Mas nem todos os aumentos de preços funcionam da mesma forma. Alguns vêm do lado da oferta sendo pressionado. Outros vêm de demasiados compradores a perseguir bens limitados.
Quando as escassezes impulsionam a inflação para cima:
A inflação de custos ocorre quando a produção é interrompida. Talvez as reservas de petróleo bruto diminuam devido a tensões geopolíticas, ou um ataque cibernético feche um gasoduto. Quando os bens de que precisamos se tornam escassos, mas as pessoas ainda querem comprá-los, os produtores não têm escolha — os preços disparam. Lembre-se de quando furacões desligaram refinarias: os preços da gasolina subiram mesmo sem ninguém demandar mais combustível de repente. A oferta simplesmente não estava lá.
Este tipo de inflação acontece quando choques externos atingem forte — desastres naturais, esgotamento de recursos, novas regulamentações ou barreiras comerciais. Qualquer gargalo na capacidade de produção força as empresas a aumentarem os preços só para distribuir o pouco que podem produzir.
Quando o poder de compra inunda o mercado:
Por outro lado, a inflação de demanda ocorre quando a procura agregada supera o que os vendedores podem fornecer. A recuperação pós-pandemia oferece o estudo de caso perfeito: à medida que as vacinas foram sendo distribuídas em 2020-2021, os consumidores surgiram com vontade de gastar. O emprego aumentou. As pessoas tinham dinheiro e desejo reprimido por viagens, casas e bens. Mas as fábricas não conseguiram acompanhar o ritmo. As companhias aéreas aumentaram os preços das passagens. A madeira e o cobre atingiram recordes históricos. O mercado imobiliário pegou fogo à medida que taxas de juros baixas inundaram os mutuários — mas a oferta de casas permaneceu congelada.
Isso é o que os economistas chamam de “demasiados dólares perseguindo poucos bens”. Quando toda uma economia reabre e os governos injetam estímulos na circulação, os compradores elevam os preços contra um inventário limitado.
Por que ambos importam agora
A inflação de custos estrangulou os mercados de petróleo e energia. A inflação de demanda incendiou o mercado imobiliário e as commodities à medida que a economia global se recuperava. Juntos, criaram uma tempestade perfeita de aumento de preços em todos os setores.
A lição? Às vezes, os preços sobem porque a produção quebra. Outras vezes, porque todos estamos a competir para comprar as mesmas coisas. Ambos prejudicam o seu bolso. Ambos influenciam o que os bancos centrais farão a seguir.
A verdadeira prova de força econômica não é se a inflação existe — é qual tipo a está a impulsionar, e se os formuladores de políticas podem resolvê-la sem travar o crescimento.
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Quando os Preços Sobem: Duas Forças de Inflação a Remodelar a Sua Carteira
Já se perguntou por que a sua conta do supermercado continua a subir? Existem na verdade duas razões muito diferentes pelas quais a economia empurra os preços para cima — e entendê-las é importante.
Aperto de Oferta vs. Corrida de Demanda
A inflação acontece quando o dinheiro não rende tanto. Mas nem todos os aumentos de preços funcionam da mesma forma. Alguns vêm do lado da oferta sendo pressionado. Outros vêm de demasiados compradores a perseguir bens limitados.
Quando as escassezes impulsionam a inflação para cima:
A inflação de custos ocorre quando a produção é interrompida. Talvez as reservas de petróleo bruto diminuam devido a tensões geopolíticas, ou um ataque cibernético feche um gasoduto. Quando os bens de que precisamos se tornam escassos, mas as pessoas ainda querem comprá-los, os produtores não têm escolha — os preços disparam. Lembre-se de quando furacões desligaram refinarias: os preços da gasolina subiram mesmo sem ninguém demandar mais combustível de repente. A oferta simplesmente não estava lá.
Este tipo de inflação acontece quando choques externos atingem forte — desastres naturais, esgotamento de recursos, novas regulamentações ou barreiras comerciais. Qualquer gargalo na capacidade de produção força as empresas a aumentarem os preços só para distribuir o pouco que podem produzir.
Quando o poder de compra inunda o mercado:
Por outro lado, a inflação de demanda ocorre quando a procura agregada supera o que os vendedores podem fornecer. A recuperação pós-pandemia oferece o estudo de caso perfeito: à medida que as vacinas foram sendo distribuídas em 2020-2021, os consumidores surgiram com vontade de gastar. O emprego aumentou. As pessoas tinham dinheiro e desejo reprimido por viagens, casas e bens. Mas as fábricas não conseguiram acompanhar o ritmo. As companhias aéreas aumentaram os preços das passagens. A madeira e o cobre atingiram recordes históricos. O mercado imobiliário pegou fogo à medida que taxas de juros baixas inundaram os mutuários — mas a oferta de casas permaneceu congelada.
Isso é o que os economistas chamam de “demasiados dólares perseguindo poucos bens”. Quando toda uma economia reabre e os governos injetam estímulos na circulação, os compradores elevam os preços contra um inventário limitado.
Por que ambos importam agora
A inflação de custos estrangulou os mercados de petróleo e energia. A inflação de demanda incendiou o mercado imobiliário e as commodities à medida que a economia global se recuperava. Juntos, criaram uma tempestade perfeita de aumento de preços em todos os setores.
A lição? Às vezes, os preços sobem porque a produção quebra. Outras vezes, porque todos estamos a competir para comprar as mesmas coisas. Ambos prejudicam o seu bolso. Ambos influenciam o que os bancos centrais farão a seguir.
A verdadeira prova de força econômica não é se a inflação existe — é qual tipo a está a impulsionar, e se os formuladores de políticas podem resolvê-la sem travar o crescimento.