À medida que 2025 se aproxima cada vez mais, o mercado de criptomoedas este ano viu quase toda a sua valorização ser completamente esvaziada. Olhando para trás, o Bitcoin ainda brilhava no início de outubro com uma nova máxima histórica de 126 mil dólares, mas o mercado virou de cabeça para baixo, e o valor total de mercado de ativos digitais evaporou cerca de 1 trilhão de dólares nos últimos meses.

O ponto de virada aconteceu em meados de outubro. Após o anúncio de Trump de uma atualização nas tarifas, o mercado de criptomoedas explodiu com um colapso de 19 bilhões de dólares em liquidações em 24 horas — esse número quebrou recordes históricos. O Ethereum caiu cerca de 40% em um mês, e até mesmo o valor de mercado de algumas empresas de criptomoedas de figuras conhecidas diminuiu significativamente.

Curiosamente, embora o governo de Trump pareça, no geral, "pró-criptomoedas", analistas apontam que o que realmente abalou o mercado não foram as expectativas de políticas, mas sim conflitos tarifários, aperto macroeconômico e a cadeia de liquidações de posições altamente alavancadas. Em novembro, o Bitcoin chegou a cair abaixo de 81 mil dólares, registrando a maior queda mensal desde 2021. Atualmente, o preço oscila em torno de 90 mil dólares.

Alguns profissionais do setor alertam que o mercado pode estar entrando em uma nova fase de "inverno", mas há também instituições que consideram essa uma correção normal dentro do ciclo de quatro anos do Bitcoin. Ainda mais notável é que o CEO da BlackRock, Larry Fink, e o CEO de uma grande plataforma já declararam publicamente que, a longo prazo, o capital institucional continua entrando de forma contínua, e os ativos digitais estão saindo da zona cinzenta para o palco principal das finanças tradicionais.