Quando todas as vozes estão a negar, muitas vezes é o momento mais valioso.

Recentemente, em vários fóruns de discussão, vi perguntas como: "Ainda a comprar altcoins? Dinheiro a mais a dar-se ao luxo?" Com o Bitcoin a oscilar perto dos 100 mil dólares, os dias das altcoins têm sido difíceis. Após uma queda de 30%, 50% ou mais desde os picos anteriores, o sentimento pessimista no mercado quase atingiu o fundo.

Mas, pelo contrário, entrei discretamente neste momento. Não por birra, mas por ter identificado sinais de investimento por trás da forte divisão do mercado.

As leis da história são bastante claras: o Bitcoin lidera, as altcoins seguem a dança. Os ciclos do mercado de criptomoedas não enganam. Lembram-se daquele movimento em 2021? O Bitcoin rompeu o topo anterior e avançou rapidamente, mas e as altcoins na altura? Quase sem qualquer destaque. Até que o Bitcoin sofreu uma grande queda de 27%, as altcoins começaram uma recuperação louca — o valor total de mercado subiu 197% de forma abrupta.

O período de baixa atual está a acumular energia para a próxima fase de subida. Basta olhar para a evolução do valor total de mercado das altcoins (TOTAL3). Desde 2021, tem estado a mover-se numa compressão de quatro anos. O que mostra o gráfico? Um fundo que sobe continuamente, com ordens de compra a impulsionar as resistências superiores, mas sempre a serem rejeitadas. É como pressionar uma mola ao máximo — quanto mais apertada, mais forte será a explosão na recuperação.

Para onde foi o dinheiro? À primeira vista, parece que os ETFs de Bitcoin estão a sofrer resgates massivos, mas isso é apenas uma aparência. O verdadeiro segredo está no fluxo de fundos por trás. A história mostra que, durante períodos de extrema divisão do sentimento do mercado, é precisamente nesta janela dourada que os fundos profissionais fazem movimentos discretos.