Há uma tendência cada vez mais evidente — os dados estão a tornar-se numa verdadeira mais-valia. Mas o problema é que, possuir dados e conseguir transformá-los em dinheiro, há uma grande distância entre eles.
Como é que podemos fazer com que uma quantidade massiva de dados gere benefícios reais? Recentemente, um economista propôs um quadro bastante interessante. Ele apontou que o motor da economia digital é composto por três partes: algoritmos, poder de processamento e dados. Entre eles, os dados são a fonte, como uma mina de ouro por explorar. Quanto mais utilizados, maior o seu valor, praticamente sem desgaste, e podem gerar continuamente novo valor económico.
Parece promissor, mas para realmente extrair essa mina de ouro, é preciso ultrapassar quatro obstáculos:
**Questão de direitos de propriedade** — A quem pertencem esses dados? Quem tem o direito de usá-los? Quem pode lucrar com eles? Este é o ponto de partida. Sem uma definição clara de propriedade, tudo o resto é inútil.
**Sistema de avaliação** — Qual é o valor de uma unidade de dado? Como se deve precificar um conjunto completo de dados? Sem critérios de avaliação padronizados, o mercado entra em caos.
**Mecanismo de circulação** — Como fazer com que os dados sejam negociados de forma fluida, como um produto? É necessário ter canais e plataformas de troca seguros e regulamentados.
**Estrutura de governança** — Quem é responsável pela supervisão? Como equilibrar o uso comercial dos dados com a proteção da privacidade? Isso garante um desenvolvimento saudável a longo prazo.
Mas tudo isso aponta para uma questão mais profunda — a confiança. Os dados são invisíveis e intangíveis, e o custo de cópia é quase zero. Como saber se o comprador realmente possui esses dados? Como garantir que todo o processo de troca não seja adulterado? Sem uma base de confiança, nenhum mercado funciona. Essa é também a razão pela qual tecnologias como a blockchain estão a atrair atenção no campo da troca de dados.
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LuckyBlindCat
· 17h atrás
Resumindo, ninguém confia, estas coisas de dados são demasiado abstratas. A confirmação de direitos, avaliação, circulação, governação, parecem sofisticadas, mas no fundo continuam a ser uma questão de confiança. E se a blockchain chegar, quem verifica a autenticidade dos dados na cadeia? Não é ainda um ciclo vicioso.
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SelfMadeRuggee
· 17h atrás
Resumindo, é uma questão de confiança. Se a blockchain realmente puder resolver a questão da confirmação de dados, então será uma nova ferramenta para cortar cebolas, hein.
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PanicSeller
· 17h atrás
Resumindo, é uma questão de bloqueio de direitos, senão já teria explodido há muito tempo. O sistema de blockchain realmente resolve alguns problemas, mas ainda parece muito idealizado...
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LiquidationWizard
· 17h atrás
Falando sobre a questão da confirmação de direitos, atualmente está mesmo uma confusão... Cada plataforma quer reivindicar os dados dos usuários como seus, por que os nossos dados de usuários não podem simplesmente ser vendidos por nós mesmos?
Há uma tendência cada vez mais evidente — os dados estão a tornar-se numa verdadeira mais-valia. Mas o problema é que, possuir dados e conseguir transformá-los em dinheiro, há uma grande distância entre eles.
Como é que podemos fazer com que uma quantidade massiva de dados gere benefícios reais? Recentemente, um economista propôs um quadro bastante interessante. Ele apontou que o motor da economia digital é composto por três partes: algoritmos, poder de processamento e dados. Entre eles, os dados são a fonte, como uma mina de ouro por explorar. Quanto mais utilizados, maior o seu valor, praticamente sem desgaste, e podem gerar continuamente novo valor económico.
Parece promissor, mas para realmente extrair essa mina de ouro, é preciso ultrapassar quatro obstáculos:
**Questão de direitos de propriedade** — A quem pertencem esses dados? Quem tem o direito de usá-los? Quem pode lucrar com eles? Este é o ponto de partida. Sem uma definição clara de propriedade, tudo o resto é inútil.
**Sistema de avaliação** — Qual é o valor de uma unidade de dado? Como se deve precificar um conjunto completo de dados? Sem critérios de avaliação padronizados, o mercado entra em caos.
**Mecanismo de circulação** — Como fazer com que os dados sejam negociados de forma fluida, como um produto? É necessário ter canais e plataformas de troca seguros e regulamentados.
**Estrutura de governança** — Quem é responsável pela supervisão? Como equilibrar o uso comercial dos dados com a proteção da privacidade? Isso garante um desenvolvimento saudável a longo prazo.
Mas tudo isso aponta para uma questão mais profunda — a confiança. Os dados são invisíveis e intangíveis, e o custo de cópia é quase zero. Como saber se o comprador realmente possui esses dados? Como garantir que todo o processo de troca não seja adulterado? Sem uma base de confiança, nenhum mercado funciona. Essa é também a razão pela qual tecnologias como a blockchain estão a atrair atenção no campo da troca de dados.