O governo da Coreia do Sul promove a implementação de um sistema de identificação para transferências de criptomoedas de pequeno valor, incluindo remessas abaixo de 1 milhão de won, que também precisarão ser rastreadas
Fonte: TokenPost
Título Original: Governo, rastreamento de remessas de criptomoedas abaixo de 100 mil won também será obrigatório… Ampliação total das “Regras de Viagem”
Link Original:
Governo avança na ampliação total das “Regras de Viagem”
O governo da República da Coreia está a avançar com um plano para reforçar significativamente a supervisão de transferências de pequenas quantias em criptomoedas. Ao exigir que as informações dos utilizadores sejam registadas também em transações abaixo de 100 milhões de won, pretende-se apertar o fluxo ilegal de fundos de pequena escala, que até agora permanecia numa zona de supervisão pouco abrangente.
Reforço das Regras de Viagem: agora até 100 milhões de won serão rastreados
O Instituto de Análise de Informação Financeira(FIU) realizou a sua primeira reunião de grupo de trabalho a 29 de novembro, iniciando discussões sobre uma revisão completa da lei de Relatórios e Uso de Informações de Transações Financeiras Específicas(Lei de Transações Financeiras Específicas). O objetivo principal é expandir o âmbito de aplicação das “Regras de Viagem”(Travel Rule), de modo que transações abaixo de 100 milhões de won(cerca de 697 dólares), atualmente não abrangidas, também exijam a recolha e partilha de informações como nomes, endereços de carteiras, entre outros, do remetente e do destinatário.
As Regras de Viagem, na sua essência, representam um padrão internacional de combate à lavagem de dinheiro, aplicando-se atualmente apenas a transações de valores acima de um limite. Contudo, as autoridades financeiras indicam que este padrão está a ser explorado por criminosos através de técnicas de “smurfing”(smurfing), que dividem grandes somas em várias transferências pequenas para evitar a supervisão.
Para rastrear fluxos ilegais de fundos, transferências de pequenas quantias também entram na monitorização
Recentemente, as autoridades financeiras colocaram na agenda questões relacionadas com o uso de transferências de criptomoedas de pequenas quantias em atividades ilícitas como tráfico de drogas, evasão fiscal e transferência ilegal de fundos para o estrangeiro. Até agora, o monitoramento focava principalmente em transações de grandes valores, mas à medida que os criminosos reduzem o tamanho das transações para evitar a supervisão, o fluxo de fundos ilícitos tem-se deslocado para transações de menor valor.
Além disso, devido à dificuldade de controlar efetivamente o fluxo de fundos, o padrão não atende aos critérios do Grupo de Ação Financeira Internacional(FATF). A FIU afirmou que, com esta revisão, será possível alinhar-se melhor com os padrões internacionais e reforçar o sistema de supervisão e gestão dos provedores de serviços de ativos virtuais(VASP).
A inclusão de congelamento de contas e ampliação da regulação de profissionais também está em análise
A FIU está a considerar a introdução de um sistema de “congelamento temporário” para contas suspeitas de envolvimento em atividades criminosas. Esta medida visa impedir que ativos de transações suspeitas sejam transferidos para outras contas ou para o estrangeiro antes do início de uma investigação, permitindo a suspensão temporária da conta quando houver suspeitas razoáveis de crime grave.
Simultaneamente, profissionais como advogados e contabilistas, que podem estar envolvidos em transações financeiras complexas, passarão a integrar os “sujeitos obrigados” na legislação de combate à lavagem de dinheiro. O objetivo é reduzir as lacunas na supervisão de áreas profissionais potencialmente relacionadas com lavagem de dinheiro.
A Autoridade de Supervisão Financeira já recomendou às bolsas de valores nacionais a implementação de sistemas de monitorização de transações com duração superior a 24 horas, e orientou que, em caso de transações anómalas, as mesmas sejam reportadas imediatamente às entidades competentes.
Regulamentação doméstica alinhada com padrões globais de supervisão
Ao mesmo tempo que promove a modernização do sistema interno, o governo também avança na cooperação internacional. A Coreia do Sul aderiu recentemente ao “Quadro de Compartilhamento de Informações de Transações de Ativos Virtuais”(OCRF) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OECD). Através deste quadro, as informações de transações transfronteiriças de criptomoedas podem ser partilhadas de forma padronizada com as autoridades fiscais de diferentes países.
De acordo com o OCRF, a Coreia do Sul planeja começar a recolher registros de transações a partir de 2026, com troca automática de informações a partir de 2027. Além disso, a partir do segundo semestre de 2025, as obrigações de declaração de operadores de transações de criptomoedas no estrangeiro também serão reforçadas, exigindo registro prévio junto ao Banco da Coreia e relatórios periódicos das transações.
A revisão também inclui medidas para evitar que indivíduos com antecedentes de evasão fiscal se tornem acionistas majoritários de provedores de ativos virtuais, garantindo a integridade e transparência das exchanges.
Análise de Mercado
A supervisão doméstica de criptomoedas começa a expandir-se de forma abrangente para incluir transações de “pequeno valor”. Transferências abaixo de 100 milhões de won, anteriormente uma zona de supervisão pouco abrangente, agora exigem confirmação de identidade e partilha de informações, reforçando a prevenção de lavagem de dinheiro, embora a liberdade de transferência de alguns investidores possa ser limitada.
Pontos estratégicos
As exchanges devem assegurar rapidamente sistemas de recolha de informações de remetentes e destinatários, bem como sistemas de deteção de transações anómalas, que devem operar 24 horas por dia. Quando utilizarem serviços estrangeiros, a pré-registração e confirmação tornam-se essenciais.
Termos explicados
Regras de Viagem: Padrão internacional de combate à lavagem de dinheiro que exige partilha de informações pessoais(nome, endereço de carteira) entre as exchanges durante transferências de criptomoedas
Smurfing(: Técnica ilegal de dividir grandes fundos em várias transferências pequenas para evitar a confirmação de identidade
VASP: Provedor de serviços de ativos virtuais)exchanges, custodiante, etc.(
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
O governo da Coreia do Sul promove a implementação de um sistema de identificação para transferências de criptomoedas de pequeno valor, incluindo remessas abaixo de 1 milhão de won, que também precisarão ser rastreadas
Fonte: TokenPost Título Original: Governo, rastreamento de remessas de criptomoedas abaixo de 100 mil won também será obrigatório… Ampliação total das “Regras de Viagem” Link Original:
Governo avança na ampliação total das “Regras de Viagem”
O governo da República da Coreia está a avançar com um plano para reforçar significativamente a supervisão de transferências de pequenas quantias em criptomoedas. Ao exigir que as informações dos utilizadores sejam registadas também em transações abaixo de 100 milhões de won, pretende-se apertar o fluxo ilegal de fundos de pequena escala, que até agora permanecia numa zona de supervisão pouco abrangente.
Reforço das Regras de Viagem: agora até 100 milhões de won serão rastreados
O Instituto de Análise de Informação Financeira(FIU) realizou a sua primeira reunião de grupo de trabalho a 29 de novembro, iniciando discussões sobre uma revisão completa da lei de Relatórios e Uso de Informações de Transações Financeiras Específicas(Lei de Transações Financeiras Específicas). O objetivo principal é expandir o âmbito de aplicação das “Regras de Viagem”(Travel Rule), de modo que transações abaixo de 100 milhões de won(cerca de 697 dólares), atualmente não abrangidas, também exijam a recolha e partilha de informações como nomes, endereços de carteiras, entre outros, do remetente e do destinatário.
As Regras de Viagem, na sua essência, representam um padrão internacional de combate à lavagem de dinheiro, aplicando-se atualmente apenas a transações de valores acima de um limite. Contudo, as autoridades financeiras indicam que este padrão está a ser explorado por criminosos através de técnicas de “smurfing”(smurfing), que dividem grandes somas em várias transferências pequenas para evitar a supervisão.
Para rastrear fluxos ilegais de fundos, transferências de pequenas quantias também entram na monitorização
Recentemente, as autoridades financeiras colocaram na agenda questões relacionadas com o uso de transferências de criptomoedas de pequenas quantias em atividades ilícitas como tráfico de drogas, evasão fiscal e transferência ilegal de fundos para o estrangeiro. Até agora, o monitoramento focava principalmente em transações de grandes valores, mas à medida que os criminosos reduzem o tamanho das transações para evitar a supervisão, o fluxo de fundos ilícitos tem-se deslocado para transações de menor valor.
Além disso, devido à dificuldade de controlar efetivamente o fluxo de fundos, o padrão não atende aos critérios do Grupo de Ação Financeira Internacional(FATF). A FIU afirmou que, com esta revisão, será possível alinhar-se melhor com os padrões internacionais e reforçar o sistema de supervisão e gestão dos provedores de serviços de ativos virtuais(VASP).
A inclusão de congelamento de contas e ampliação da regulação de profissionais também está em análise
A FIU está a considerar a introdução de um sistema de “congelamento temporário” para contas suspeitas de envolvimento em atividades criminosas. Esta medida visa impedir que ativos de transações suspeitas sejam transferidos para outras contas ou para o estrangeiro antes do início de uma investigação, permitindo a suspensão temporária da conta quando houver suspeitas razoáveis de crime grave.
Simultaneamente, profissionais como advogados e contabilistas, que podem estar envolvidos em transações financeiras complexas, passarão a integrar os “sujeitos obrigados” na legislação de combate à lavagem de dinheiro. O objetivo é reduzir as lacunas na supervisão de áreas profissionais potencialmente relacionadas com lavagem de dinheiro.
A Autoridade de Supervisão Financeira já recomendou às bolsas de valores nacionais a implementação de sistemas de monitorização de transações com duração superior a 24 horas, e orientou que, em caso de transações anómalas, as mesmas sejam reportadas imediatamente às entidades competentes.
Regulamentação doméstica alinhada com padrões globais de supervisão
Ao mesmo tempo que promove a modernização do sistema interno, o governo também avança na cooperação internacional. A Coreia do Sul aderiu recentemente ao “Quadro de Compartilhamento de Informações de Transações de Ativos Virtuais”(OCRF) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OECD). Através deste quadro, as informações de transações transfronteiriças de criptomoedas podem ser partilhadas de forma padronizada com as autoridades fiscais de diferentes países.
De acordo com o OCRF, a Coreia do Sul planeja começar a recolher registros de transações a partir de 2026, com troca automática de informações a partir de 2027. Além disso, a partir do segundo semestre de 2025, as obrigações de declaração de operadores de transações de criptomoedas no estrangeiro também serão reforçadas, exigindo registro prévio junto ao Banco da Coreia e relatórios periódicos das transações.
A revisão também inclui medidas para evitar que indivíduos com antecedentes de evasão fiscal se tornem acionistas majoritários de provedores de ativos virtuais, garantindo a integridade e transparência das exchanges.
Análise de Mercado
A supervisão doméstica de criptomoedas começa a expandir-se de forma abrangente para incluir transações de “pequeno valor”. Transferências abaixo de 100 milhões de won, anteriormente uma zona de supervisão pouco abrangente, agora exigem confirmação de identidade e partilha de informações, reforçando a prevenção de lavagem de dinheiro, embora a liberdade de transferência de alguns investidores possa ser limitada.
Pontos estratégicos
As exchanges devem assegurar rapidamente sistemas de recolha de informações de remetentes e destinatários, bem como sistemas de deteção de transações anómalas, que devem operar 24 horas por dia. Quando utilizarem serviços estrangeiros, a pré-registração e confirmação tornam-se essenciais.
Termos explicados