Lembro-me de um amigo com quem colaborei por mais de vinte anos, e o background dele é bastante interessante — uma pessoa com dupla formação em finanças e economia. A rotina diária dele consiste em assistir às notícias, analisar relatórios e consultar informações; esse hábito foi cultivado ao longo de décadas, e ele percebe que oportunidades, para ele, praticamente não representam dificuldade. Mas justamente por isso, uma fraqueza dele fica bastante evidente: a sua capacidade de execução costuma estar um pouco aquém do ideal. Entrar no mercado cedo ou tarde, sair também, no fundo, aquelas oportunidades que parecem enormes acabam gerando retornos modestos, nunca experimentando aquela sensação de satisfação de pegar uma peixe do começo ao fim.
O ponto de virada começou em fevereiro deste ano. Ele adotou um sistema completo de trading quantitativo, mas o processo foi interessante — ele não entregou tudo ao sistema de uma vez, mas manteve uma abordagem híbrida. Primeiro, com base na sua experiência profissional e na análise fundamental, ele decide se um determinado ativo deve ser comprado ou vendido a descoberto, e só então passa as condições para o sistema executar. Desde então, ele tem operado com maestria em índices de ações, contratos de aço, minério de ferro, ouro, prata e petróleo, usando uma estratégia unificada — apenas posições longas, sem vendas a descoberto.
A lógica dele é bastante clara: ele já viu o topo do petróleo, o fundo do ouro e da prata, mas a avaliação geral é que o cenário global é de afrouxamento monetário, e a quantidade massiva de dinheiro barato só pode impulsionar os preços dos ativos. Como a tendência é de alta, ele segue a tendência e compra, enquanto vender seria agir contra a maré, o que é arriscado. Depois de definir a grande estratégia fundamental, ele passa para os detalhes operacionais.
Como ele faz isso exatamente? Usa análise técnica combinada com ferramentas de análise de volatilidade do mercado, revisando todos os ativos diariamente, procurando duas categorias de oportunidades: sinais de início de fundo e rebotes após atingir níveis de suporte importantes. Quando encontra um ativo que atende aos critérios, configura o sistema para operações unicamente de compra, com aumento agressivo de posições e divisão do capital, sem estabelecer limites de lucro ou de perda, apenas ativando um stop inteligente.
Esse método foi algo que acabei aprendendo também. A partir de abril, comecei a operar seguindo essa lógica, mas optei por uma abordagem diferente — não fico muito preocupado com as oscilações do mercado, porque, no final, todas as opiniões acabam se resumindo a questões técnicas, e não há muito o que discutir. Desde então, toda a operação virou um processo padronizado: executar e julgar mecanicamente todos os dias. Aos poucos, as situações em que perdi oportunidades por falta de capacidade de execução foram diminuindo bastante.
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ForkTongue
· 4h atrás
Este tipo tem uma capacidade de execução realmente fraca, é mesmo inútil confiar nele... A combinação de sistema + cérebro humano é o caminho a seguir
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TokenomicsTinfoilHat
· 4h atrás
A capacidade de execução é a verdadeira essência; por mais dados que analises, sem ação é apenas uma decoração
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GasOptimizer
· 4h atrás
Depois de tantos anos, ainda assim a capacidade de execução é a mais importante...
Só olhar para a direção certa não adianta, é preciso realmente ganhar dinheiro para considerar que venceu.
A combinação de quantificação + julgamento humano é realmente imbatível, confiável.
O sistema foi criado para nos ajudar a superar as fraquezas humanas, é inteligente.
Só fazer posições longas, não fazer curtas, essa convicção é forte, é preciso ter confiança.
O processo padronizado, na verdade, é abandonar as reclamações constantes, deixar a mão ouvir o cérebro.
Acho que essa é a postura correta...
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MetaMisery
· 5h atrás
Caramba, esta é realmente a verdadeira força de execução, entre saber e fazer há uma galáxia de distância
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gas_fee_therapy
· 5h atrás
Mais uma vez, aquele velho roteiro de "descobrir oportunidades é fácil, executar é difícil", tenho vários amigos assim ao meu redor.
Aqueles que realmente ganham dinheiro, nunca se preocupam com certo ou errado, eles simplesmente fazem.
A estratégia mista desse cara é inteligente, fundamentada + execução sistemática, conseguiu encontrar um equilíbrio.
Mas, para ser honesto, sem definir stop gain e stop loss, essa abordagem ainda me deixa um pouco receoso.
Lembro-me de um amigo com quem colaborei por mais de vinte anos, e o background dele é bastante interessante — uma pessoa com dupla formação em finanças e economia. A rotina diária dele consiste em assistir às notícias, analisar relatórios e consultar informações; esse hábito foi cultivado ao longo de décadas, e ele percebe que oportunidades, para ele, praticamente não representam dificuldade. Mas justamente por isso, uma fraqueza dele fica bastante evidente: a sua capacidade de execução costuma estar um pouco aquém do ideal. Entrar no mercado cedo ou tarde, sair também, no fundo, aquelas oportunidades que parecem enormes acabam gerando retornos modestos, nunca experimentando aquela sensação de satisfação de pegar uma peixe do começo ao fim.
O ponto de virada começou em fevereiro deste ano. Ele adotou um sistema completo de trading quantitativo, mas o processo foi interessante — ele não entregou tudo ao sistema de uma vez, mas manteve uma abordagem híbrida. Primeiro, com base na sua experiência profissional e na análise fundamental, ele decide se um determinado ativo deve ser comprado ou vendido a descoberto, e só então passa as condições para o sistema executar. Desde então, ele tem operado com maestria em índices de ações, contratos de aço, minério de ferro, ouro, prata e petróleo, usando uma estratégia unificada — apenas posições longas, sem vendas a descoberto.
A lógica dele é bastante clara: ele já viu o topo do petróleo, o fundo do ouro e da prata, mas a avaliação geral é que o cenário global é de afrouxamento monetário, e a quantidade massiva de dinheiro barato só pode impulsionar os preços dos ativos. Como a tendência é de alta, ele segue a tendência e compra, enquanto vender seria agir contra a maré, o que é arriscado. Depois de definir a grande estratégia fundamental, ele passa para os detalhes operacionais.
Como ele faz isso exatamente? Usa análise técnica combinada com ferramentas de análise de volatilidade do mercado, revisando todos os ativos diariamente, procurando duas categorias de oportunidades: sinais de início de fundo e rebotes após atingir níveis de suporte importantes. Quando encontra um ativo que atende aos critérios, configura o sistema para operações unicamente de compra, com aumento agressivo de posições e divisão do capital, sem estabelecer limites de lucro ou de perda, apenas ativando um stop inteligente.
Esse método foi algo que acabei aprendendo também. A partir de abril, comecei a operar seguindo essa lógica, mas optei por uma abordagem diferente — não fico muito preocupado com as oscilações do mercado, porque, no final, todas as opiniões acabam se resumindo a questões técnicas, e não há muito o que discutir. Desde então, toda a operação virou um processo padronizado: executar e julgar mecanicamente todos os dias. Aos poucos, as situações em que perdi oportunidades por falta de capacidade de execução foram diminuindo bastante.