Só quem observa os gráficos de velas, consegue captar apenas as oscilações de curto prazo. Mas se você ampliar o olhar até 2026, perceberá que o verdadeiro grande quadro está apenas começando.

O que acontecerá nesse ano? Dois grandes eventos que parecem independentes, mas na verdade estão intimamente ligados.

A troca na liderança do Federal Reserve, juntamente com as eleições intermediárias nos EUA. Não são apenas dois eventos políticos, mas uma "redefinição" do fluxo de capitais global.

Do ponto de vista pragmático, os decisores sabem de uma coisa: para vencer nas eleições, não basta palavras, é preciso dados concretos — alta na bolsa, crescimento econômico, valorização dos ativos. Os eleitores querem saber se o bolso ficou mais cheio.

Qual será o resultado inevitável? É preciso colocar um presidente do Fed mais "cooperativo". É como no mercado de criptomoedas: para impulsionar o preço, primeiro é preciso garantir que os principais exchanges estejam sob controle de quem você quer. A política monetária é o bastão que determina a direção dos preços dos ativos.

Assim que o novo presidente assumir, esse bastão será balançado de acordo com o ritmo estabelecido. E qual será esse ritmo?

Em 2026, é altamente provável que testemunhemos um ciclo raro de "queda agressiva das taxas de juros". Isso não é uma suposição, mas uma consequência inevitável de jogos de poder, interesses econômicos e escolhas humanas.

A liquidez está se acumulando silenciosamente. Para o Bitcoin, Ethereum e outros ativos cripto principais, liquidez suficiente significa o quê? O mercado já deu a resposta. Aqueles que ainda estão na espectativa podem se arrepender.