Recentemente, nesta última semana, o Bitcoin tem repetido a mesma peça — subir, e ser puxado para baixo novamente. Nos dias 22, 26 e 29 de dezembro, ocorreram três rodadas. Parece não ser coincidência, mas sim um problema sistêmico.
Minha sensação mais direta é que, a curto prazo, este mercado dificilmente terá uma grande quebra. Pressões macroeconômicas, estrutura de alavancagem de contratos, liquidez de fim de ano — esses fatores mantêm o mercado firmemente travado.
**Os EUA são o principal motor**
Resumindo, o Bitcoin agora está a dançar com as ações dos EUA. Quando cai hoje, basicamente acompanha o ritmo dos futuros do Nasdaq 100 (queda de 0,5%), o apetite ao risco do mercado se reduz, e o Bitcoin imediatamente lidera a queda. Essa correlação nunca foi tão forte antes.
**A armadilha da estrutura de alavancagem**
Cada vez que o preço sobe para 90 mil dólares, atrai uma onda de investidores mais agressivos. Posições de contratos acumuladas, taxas de financiamento disparando, tudo parece muito animado. Mas o problema surge — assim que o preço cai, as ordens de stop-loss e liquidações em cadeia são acionadas, formando uma cascata de vendas.
Dados do Coinglass mostram isso: os contratos futuros globais em aberto atingiram um pico ao passar de 66,2 mil Bitcoins, indicando que a onda de compra anterior foi parcialmente liquidada nesta faixa de preço.
**O jogo do fuso horário**
O mais doloroso é o fuso horário. O mercado asiático frequentemente tenta recuperar o movimento, mas assim que o mercado americano abre, o preço despenca novamente. A razão é compreensível — fim de ano, limpeza fiscal, liquidação de fundos, investidores americanos preferem realizar lucros. Quando a liquidez diminui, as quedas se aceleram em cadeia.
**Apenas alguns intervalos-chave**
O problema agora não é se o preço vai atingir 90 mil dólares novamente, mas se conseguirá se manter nele.
Para cima: é preciso fechar acima de 90 mil dólares no gráfico diário, e não perder suporte na correção. Se conseguir, há chance de forçar os vendedores a fecharem posições, com alvo entre 95 mil e 100 mil dólares.
Para baixo: se o suporte de 85 mil dólares for rompido, o efeito de alavancagem acelerará a queda, e a linha de 86 mil dólares se tornará uma linha de vida ou morte — rompê-la pode levar o preço direto para 80 mil. Já o nível de 91 mil dólares é o ponto de ruptura para uma recuperação.
**O mercado está falando ao contrário**
Curiosamente, os ETFs de spot tiveram uma saída líquida de mais de 1,5 bilhão de dólares nos últimos 10 dias, o que realmente tem pressionado a alta recente. Mas as contas de custódia institucional (como plataformas líderes) continuam a receber fluxo, indicando que os grandes players ainda não estão totalmente pessimistas. O dinheiro está jogando um jogo de contrapeso.
**Agora é só esperar**
A curto prazo, a previsão é que o Bitcoin oscile entre 86 mil e 91 mil dólares, e o verdadeiro ponto de virada só acontecerá após o início de 2026. Movimentos de alocação de fundos trimestrais, mudanças no fluxo de ETFs, expectativas de políticas nos EUA — quando houver novidades, a situação mudará. O mercado está apenas esperando uma razão para que o capital queira voltar a entrar.
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GlueGuy
· 7h atrás
Mais uma vez, as ações americanas caem assim que abrem, enquanto o mercado asiático recupera parcialmente.
Com tanta alavancagem acumulada, ainda se espera uma quebra, que risada.
86.000 é realmente a linha de vida ou morte, se for quebrada, direto para 80.000.
Vamos esperar pela abertura de 2026, por enquanto é só acompanhar de perto.
As instituições ainda estão comprando secretamente, o que indica que ainda não desistiram completamente.
O fluxo de ETF à vista saiu de 1,5 bilhão, isso é realmente interessante.
Essa rodada de investidores iniciantes foi bastante sacrificada.
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BasementAlchemist
· 7h atrás
Mais uma vez essa tática, quando as ações americanas espirram, o Bitcoin fica com resfriado, realmente preso de forma definitiva
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RektHunter
· 7h atrás
Mais uma vez essa tática, já estão cansados de manipular o mercado, pessoal
Quando as ações americanas espirram, o BTC fica gripado, na verdade estamos apenas acompanhando
Se essa linha de 86.000 for realmente quebrada, a coisa ficará séria, então não chorem depois
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GasFeeTears
· 7h atrás
Mais uma vez, a oscilação de 8.6 a 9.1, realmente espero que o mercado abra em 26 anos.
Recentemente, nesta última semana, o Bitcoin tem repetido a mesma peça — subir, e ser puxado para baixo novamente. Nos dias 22, 26 e 29 de dezembro, ocorreram três rodadas. Parece não ser coincidência, mas sim um problema sistêmico.
Minha sensação mais direta é que, a curto prazo, este mercado dificilmente terá uma grande quebra. Pressões macroeconômicas, estrutura de alavancagem de contratos, liquidez de fim de ano — esses fatores mantêm o mercado firmemente travado.
**Os EUA são o principal motor**
Resumindo, o Bitcoin agora está a dançar com as ações dos EUA. Quando cai hoje, basicamente acompanha o ritmo dos futuros do Nasdaq 100 (queda de 0,5%), o apetite ao risco do mercado se reduz, e o Bitcoin imediatamente lidera a queda. Essa correlação nunca foi tão forte antes.
**A armadilha da estrutura de alavancagem**
Cada vez que o preço sobe para 90 mil dólares, atrai uma onda de investidores mais agressivos. Posições de contratos acumuladas, taxas de financiamento disparando, tudo parece muito animado. Mas o problema surge — assim que o preço cai, as ordens de stop-loss e liquidações em cadeia são acionadas, formando uma cascata de vendas.
Dados do Coinglass mostram isso: os contratos futuros globais em aberto atingiram um pico ao passar de 66,2 mil Bitcoins, indicando que a onda de compra anterior foi parcialmente liquidada nesta faixa de preço.
**O jogo do fuso horário**
O mais doloroso é o fuso horário. O mercado asiático frequentemente tenta recuperar o movimento, mas assim que o mercado americano abre, o preço despenca novamente. A razão é compreensível — fim de ano, limpeza fiscal, liquidação de fundos, investidores americanos preferem realizar lucros. Quando a liquidez diminui, as quedas se aceleram em cadeia.
**Apenas alguns intervalos-chave**
O problema agora não é se o preço vai atingir 90 mil dólares novamente, mas se conseguirá se manter nele.
Para cima: é preciso fechar acima de 90 mil dólares no gráfico diário, e não perder suporte na correção. Se conseguir, há chance de forçar os vendedores a fecharem posições, com alvo entre 95 mil e 100 mil dólares.
Para baixo: se o suporte de 85 mil dólares for rompido, o efeito de alavancagem acelerará a queda, e a linha de 86 mil dólares se tornará uma linha de vida ou morte — rompê-la pode levar o preço direto para 80 mil. Já o nível de 91 mil dólares é o ponto de ruptura para uma recuperação.
**O mercado está falando ao contrário**
Curiosamente, os ETFs de spot tiveram uma saída líquida de mais de 1,5 bilhão de dólares nos últimos 10 dias, o que realmente tem pressionado a alta recente. Mas as contas de custódia institucional (como plataformas líderes) continuam a receber fluxo, indicando que os grandes players ainda não estão totalmente pessimistas. O dinheiro está jogando um jogo de contrapeso.
**Agora é só esperar**
A curto prazo, a previsão é que o Bitcoin oscile entre 86 mil e 91 mil dólares, e o verdadeiro ponto de virada só acontecerá após o início de 2026. Movimentos de alocação de fundos trimestrais, mudanças no fluxo de ETFs, expectativas de políticas nos EUA — quando houver novidades, a situação mudará. O mercado está apenas esperando uma razão para que o capital queira voltar a entrar.