Os avanços tecnológicos na ecologia do Bitcoin nos últimos dois anos realmente impressionaram. A atualização do sBTC da Stacks foi oficialmente implementada em março deste ano, sendo a inovação central a descentralização completa do ancoramento bidirecional do Bitcoin — gerida por uma aliança distribuída composta por 210 signatários. Este mecanismo é muito mais seguro do que a custódia centralizada tradicional. Mais prático ainda, o tempo de retirada foi reduzido de 7 dias para 4 horas, melhorando significativamente a experiência do usuário.

Na mesma época, a Rootstock também não ficou parada, a atualização do RIF aumentou o TPS de 300 para 2000, além de ser totalmente compatível com EVM, o que significa que o ecossistema de aplicações na Ethereum pode migrar de forma mais tranquila. Do ponto de vista técnico, ambos os projetos estão trabalhando na mesma direção — fazer do Bitcoin uma plataforma de contratos inteligentes verdadeiramente utilizável.

Do ponto de vista dos dados do ecossistema, o TVL do DeFi do Bitcoin subiu de 4 bilhões de dólares para 12 bilhões de dólares em um curto período, um crescimento de três vezes, impulsionado por fluxo de capital real. A taxa de retorno anualizada média mantém-se em torno de 15%, o que é bastante atrativo para fundos que buscam ganhos estáveis. Mas, para ser honesto, — altos retornos sempre vêm acompanhados de altos riscos. Neste trimestre, já ocorreram dois incidentes de segurança de grande escala, com perdas acumuladas de até 47 milhões de dólares, e problemas de vulnerabilidade em contratos inteligentes começaram a emergir, sendo importante que os participantes permaneçam vigilantes.