O que está a acontecer nos mercados de criptomoedas na Ásia e na Oceânia? Para ser honesto, o nível de atividade nesta região supera de longe as suas expectativas.

Com base no volume de transações bruto, a Ásia Central-Sul-Oceânia já se tornou na terceira maior região de negociação de criptomoedas a nível mundial, sendo apenas superada pela América do Norte e pelas regiões da Europa Central, Nórdica e Ocidental, contribuindo com quase 20% do volume global de transações. Parece bastante, mas os números ainda mais impressionantes vêm a seguir — a Índia, sozinha, recebeu cerca de 268,9 mil milhões de dólares em entrada de ativos criptográficos durante o período de análise.

O volume de transações por si só não conta toda a história. Quando consideramos o poder de compra e a base populacional, e avaliamos a verdadeira taxa de adoção a nível de base, as vantagens desta região tornam-se evidentes. Olhando para os dez países com maior índice de adoção de criptomoedas a nível global, seis deles são desta região: a Índia ocupa o primeiro lugar, o Vietname o terceiro, as Filipinas o sexto, a Indonésia o sétimo, o Paquistão o oitavo e a Tailândia o décimo. Isto não é por acaso.

O papel do DeFi também está a mudar. No período de julho de 2022 a junho de 2023, as transações DeFi representaram 55,8% do volume total nesta região, em comparação com os 35,2% do ano anterior, demonstrando um crescimento forte. Ao mesmo tempo, o número de grandes investidores aumentou — transferências superiores a 1 milhão de dólares representaram 68,8% do volume total de transações, contra 57,6% no período anterior, indicando uma entrada mais forte de instituições.

No entanto, isso não significa que toda a região esteja a seguir o mesmo ritmo; as diferentes trajetórias e níveis de adoção de criptomoedas variam bastante entre os países.