Dados, que estão a tornar-se a coisa mais valiosa da nossa era. Mas ainda não são dinheiro.
Como transformar uma quantidade enorme de dados em dinheiro de verdade? Recentemente, o ex-vice-governador do Banco Central Zhu Min, falou claramente sobre esta grande tendência futura. Ele afirmou que os dados já são um novo tipo de ativo, sendo o “quinto elemento” após a terra e o capital.
Zhu Min acredita que a economia digital de hoje é impulsionada por três elementos: algoritmos, poder de processamento e dados. Entre eles, os dados são a fonte, o “ouro do futuro”. A sua magia está no fato de que, quanto mais pessoas usam, maior é o valor, quase sem perdas, e ainda podem gerar novos lucros continuamente.
Parece ótimo, mas não é fácil extrair esta “mina de ouro de dados”.
Zhu Min apontou quatro obstáculos que precisam ser superados, que representam as quatro grandes pilares de um sistema completo:
Reconhecimento de direitos: De quem são realmente estes dados? Quem pode usá-los? Quem pode lucrar com eles? Primeiro, é preciso estabelecer regras claras, esta é a premissa básica.
Avaliação: Quanto vale um dado? E um conjunto de dados? É necessário ter um método confiável de avaliação, caso contrário, o mercado será uma confusão total.
Transação: Como fazer com que os dados sejam comprados e vendidos de forma segura, conveniente, como um produto? É preciso de plataformas e mecanismos regulamentados.
Governança: Quem deve supervisionar? Como proteger a privacidade pessoal e a segurança dos dados? Esta é a linha de fundo para garantir que o mercado não tenha problemas e possa se desenvolver a longo prazo.
O maior desafio: Confiança
Falar é fácil, fazer é difícil. Dados, por sua natureza, são invisíveis e intangíveis, podem ser copiados com quase zero custo. Como confirmar a quem pertencem? Como garantir que o processo de transação não seja manipulado?
A questão da confiança é uma pedra no caminho da assetização dos dados.
Para isso, Zhu Min acredita que uma “chave de ouro” é a blockchain.
Você pode imaginar a blockchain como um “livro-razão público” aberto a toda a rede, impossível de ser alterado por ninguém. Cada passo desde a criação, circulação até o uso de um dado fica registrado de forma clara. Isso resolve as questões centrais de confiança, como “de quem são os dados, onde são usados, há violações ou não”. Com essa tecnologia, os dados podem realmente “fluir” com segurança, e os custos de transação serão significativamente reduzidos.
Não é apenas uma tecnologia, é uma mudança nas regras do jogo.
Uma vez que os dados possam circular livremente como ativos, toda a forma de fazer negócios pode mudar:
Como calcular o “patrimônio” de uma empresa? No futuro, avaliar o valor de uma companhia não será apenas com base em instalações e equipamentos, mas também na quantidade de ativos de dados de alta qualidade que ela possui. Dados passarão a ser uma moeda forte no balanço patrimonial.
Mais formas de obter financiamento. Os dados podem ser usados como garantia para empréstimos, assim como imóveis ou carros? No futuro, isso será totalmente possível. Trusts de dados, créditos de dados… novos serviços financeiros surgirão continuamente, ajudando empresas de tecnologia com muitos dados, mas sem ativos físicos, a resolver grandes problemas.
O mercado ficará mais “inteligente”. Com uma circulação de dados mais fluida, a assimetria de informações será reduzida, aumentando muito a eficiência na alocação de recursos, e as decisões das empresas se tornarão cada vez mais inteligentes.
Para resumir:
De uma sequência de zeros e uns incompreensíveis, a uma “ouro digital” disputado por todos, estamos na entrada de uma transformação de época. A visão de Zhu Min nos oferece um esboço claro do futuro.
No cenário doméstico, desde o plano de ação “Fatores de Dados ×” até a abertura de várias bolsas de dados regionais, uma grande onda de infraestrutura de dados já começou.
Essa mudança, para cada pessoa e cada empresa, é tanto um desafio quanto uma oportunidade sem precedentes. Quem conseguir entender primeiro o valor dos dados, talvez seja quem consiga garantir o seu ingresso para o futuro.
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Do que dependerá o futuro para ganhar dinheiro? O ex-vice-governador do banco central fornece a resposta
Dados, que estão a tornar-se a coisa mais valiosa da nossa era. Mas ainda não são dinheiro.
Como transformar uma quantidade enorme de dados em dinheiro de verdade? Recentemente, o ex-vice-governador do Banco Central Zhu Min, falou claramente sobre esta grande tendência futura. Ele afirmou que os dados já são um novo tipo de ativo, sendo o “quinto elemento” após a terra e o capital.
Zhu Min acredita que a economia digital de hoje é impulsionada por três elementos: algoritmos, poder de processamento e dados. Entre eles, os dados são a fonte, o “ouro do futuro”. A sua magia está no fato de que, quanto mais pessoas usam, maior é o valor, quase sem perdas, e ainda podem gerar novos lucros continuamente.
Parece ótimo, mas não é fácil extrair esta “mina de ouro de dados”.
Zhu Min apontou quatro obstáculos que precisam ser superados, que representam as quatro grandes pilares de um sistema completo:
Reconhecimento de direitos: De quem são realmente estes dados? Quem pode usá-los? Quem pode lucrar com eles? Primeiro, é preciso estabelecer regras claras, esta é a premissa básica.
Avaliação: Quanto vale um dado? E um conjunto de dados? É necessário ter um método confiável de avaliação, caso contrário, o mercado será uma confusão total.
Transação: Como fazer com que os dados sejam comprados e vendidos de forma segura, conveniente, como um produto? É preciso de plataformas e mecanismos regulamentados.
Governança: Quem deve supervisionar? Como proteger a privacidade pessoal e a segurança dos dados? Esta é a linha de fundo para garantir que o mercado não tenha problemas e possa se desenvolver a longo prazo.
O maior desafio: Confiança
Falar é fácil, fazer é difícil. Dados, por sua natureza, são invisíveis e intangíveis, podem ser copiados com quase zero custo. Como confirmar a quem pertencem? Como garantir que o processo de transação não seja manipulado?
A questão da confiança é uma pedra no caminho da assetização dos dados.
Para isso, Zhu Min acredita que uma “chave de ouro” é a blockchain.
Você pode imaginar a blockchain como um “livro-razão público” aberto a toda a rede, impossível de ser alterado por ninguém. Cada passo desde a criação, circulação até o uso de um dado fica registrado de forma clara. Isso resolve as questões centrais de confiança, como “de quem são os dados, onde são usados, há violações ou não”. Com essa tecnologia, os dados podem realmente “fluir” com segurança, e os custos de transação serão significativamente reduzidos.
Não é apenas uma tecnologia, é uma mudança nas regras do jogo.
Uma vez que os dados possam circular livremente como ativos, toda a forma de fazer negócios pode mudar:
Como calcular o “patrimônio” de uma empresa? No futuro, avaliar o valor de uma companhia não será apenas com base em instalações e equipamentos, mas também na quantidade de ativos de dados de alta qualidade que ela possui. Dados passarão a ser uma moeda forte no balanço patrimonial.
Mais formas de obter financiamento. Os dados podem ser usados como garantia para empréstimos, assim como imóveis ou carros? No futuro, isso será totalmente possível. Trusts de dados, créditos de dados… novos serviços financeiros surgirão continuamente, ajudando empresas de tecnologia com muitos dados, mas sem ativos físicos, a resolver grandes problemas.
O mercado ficará mais “inteligente”. Com uma circulação de dados mais fluida, a assimetria de informações será reduzida, aumentando muito a eficiência na alocação de recursos, e as decisões das empresas se tornarão cada vez mais inteligentes.
Para resumir:
De uma sequência de zeros e uns incompreensíveis, a uma “ouro digital” disputado por todos, estamos na entrada de uma transformação de época. A visão de Zhu Min nos oferece um esboço claro do futuro.
No cenário doméstico, desde o plano de ação “Fatores de Dados ×” até a abertura de várias bolsas de dados regionais, uma grande onda de infraestrutura de dados já começou.
Essa mudança, para cada pessoa e cada empresa, é tanto um desafio quanto uma oportunidade sem precedentes. Quem conseguir entender primeiro o valor dos dados, talvez seja quem consiga garantir o seu ingresso para o futuro.