Troca de criptomoedas na Ásia, o papel secundário na cadeia de blocos da Ásia, Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Turcomenistão, Tadjiquistão, Afeganistão e Paquistão

Criptomoedas e tecnologia blockchain continuam a ser um fenómeno global, com casos de uso em quase todos os cantos do mundo. A tecnologia digital tornou-se tão popular que é um tema importante não só no setor financeiro, mas também na política e na governança.

Sete países da Ásia Central e do Sul — Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Turcomenistão, Tadjiquistão, Afeganistão e Paquistão — não evitam a proliferação da tecnologia digital. Seja o Afeganistão usando blockchain para revitalizar seu setor de saúde, ou o Cazaquistão isentando de impostos a mineração de criptomoedas, a aplicação de tecnologias digitais ocupa um lugar de destaque nesses países.

Atitudes dos países em relação ao blockchain

Alguns stakeholders desses países acreditam que, para alcançar níveis similares de negócios com criptomoedas e blockchain ao do Leste Asiático e Sudeste Asiático, ainda há muito a fazer.

Exploração de políticas digitais pelo governo do Paquistão

O Banco Central do Paquistão — Banco Nacional do Paquistão — proibiu o uso de criptomoedas no país. Assim como na Índia, stakeholders da comunidade local de criptomoedas tentam derrubar essa proibição. Waqir Zaka, cofundador da startup de risco baseada em blockchain TenUp, é um dos opositores à proibição de criptomoedas no Paquistão. Zaka apareceu na Suprema Corte de Sindh no início desta semana para contestar a proibição do banco central.

Segundo a mídia local ProPakistani, a SHC ordenou que o Federal Investigation Agency do país ajudasse o tribunal a entender as criptomoedas e a tomar uma decisão justa. Em um tweet publicado por Zaka em 5 de dezembro, a Suprema Corte adiou o caso para 28 de janeiro de 2020. O responsável pela TenUp também apontou que o assunto estaria causando assédio aos mineradores paquistaneses.

O governo do Paquistão está buscando eliminar completamente a proibição de moedas digitais e pretende implementar uma política digital robusta. O primeiro-ministro Imran Khan presidiu, em 5 de dezembro, a formação de um grupo de reforma estratégica e implementação — chamado “Paquistão Digital” — com Tania Ardus, ex-gerente de produtos do Google, como presidente.

Relatos indicam que o Paquistão também está considerando a possibilidade de criar sua própria moeda digital soberana. Como no início do ano, o Banco Nacional do Paquistão planeja lançar sua própria moeda digital do banco central até 2025.

Projeto de lei de isenção fiscal para mineração no Cazaquistão

Legisladores do Cazaquistão estão buscando isentar a mineração de impostos. Segundo o projeto de lei, os legisladores pretendem tratar a mineração de criptomoedas como um “processo técnico puro” para fins fiscais. Sob esse projeto, os mineradores só precisarão pagar impostos quando converterem suas moedas virtuais em moeda fiduciária. Além disso, o projeto também pretende enquadrar a mineração de criptomoedas como uma atividade regulamentada no país.

Este projeto de lei fiscal é mais um exemplo do posicionamento positivo recente do governo do Cazaquistão em relação a criptomoedas e blockchain. Madi Saken, coordenador legislativo sênior da Associação de Desenvolvimento de Blockchain e Data Center do país, explicou que o país não considera tributar atividades de mineração, e afirmou:

“Porém, no caso de uso de hardware de computação em fazendas de mineração, a mineração ainda será considerada uma atividade empresarial. Assim como outros serviços de data center, as fazendas de mineração terão receita legal de acordo com contratos comerciais, devendo ser tributadas de forma semelhante a outros data centers.”

Sobre a posição legal das moedas digitais no país, Saken revelou que o governo não possui uma postura clara sobre ativos digitais. No entanto, ele apontou que o Centro Financeiro Internacional de Astana criou um regime especial para moedas digitais, com base em sua legislação autônoma. O coordenador da associação também revelou ao Cointelegraph que o governo está considerando um projeto de estrutura para ativos digitais. Ainda em 2018, o banco central do país pediu a proibição de negociações e mineração de criptomoedas.

Transformando o setor de saúde do Afeganistão com blockchain

O Afeganistão tem visto algumas aplicações práticas de blockchain em áreas como saúde e desenvolvimento urbano. Em novembro de 2019, o Ministério da Saúde Pública assinou um memorando de entendimento com a startup de blockchain FantomOperations. O objetivo do memorando é facilitar a implementação de soluções baseadas em blockchain no setor de saúde do país. O foco principal do projeto é combater a disseminação de medicamentos falsificados e digitalizar registros de pacientes e hospitais. Em uma declaração na época, o ministério afirmou:

“O Ministério da Saúde Pública está empenhado em estabelecer um governo eletrônico no setor de saúde, e a tecnologia blockchain ajudará a aumentar a transparência, eficiência e eficácia nesse setor.”

Mais cedo neste ano, as Nações Unidas também anunciaram que usariam soluções baseadas em blockchain para impulsionar projetos de desenvolvimento urbano no Afeganistão. Essa iniciativa faz parte da campanha “Cidades para Todos” das Nações Unidas, e espera-se que, até 2034, essas cidades se tornem centros de blockchain.

Outros países e blockchain

No Quirguistão, as autoridades parecem estar ajustando a fiscalização dos mineradores. Em setembro de 2019, por acusação de consumo excessivo de energia por parte de fazendas de mineração, o serviço de energia cortou o fornecimento para 45 centros de mineração de criptomoedas.

Apesar de uma proibição de moedas digitais já vigente desde 2014, os mineradores continuam a usar a eletricidade barata do país para estabelecer operações importantes. No entanto, as autoridades estão buscando formas de regulamentar o setor, alegando que a mineração ainda não é regulamentada por lei federal.

Segundo relatos, o projeto de lei está considerando duas abordagens para o sistema de tributação de mineração — tributação sobre receita ou sobre despesas. Como a mineração de criptomoedas é popular no país, a implementação dessa lei pode gerar cerca de US$ 4,2 milhões por ano para o governo.

No Uzbequistão, o governo aumentou em 300% a tarifa de eletricidade para mineração. Autoridades de energia afirmam que a medida visa incentivar os consumidores a utilizarem a energia de forma mais racional. As negociações de criptomoedas continuam legais no país, e os participantes desfrutaram de benefícios fiscais. Contudo, empresários estrangeiros só podem operar no Uzbequistão após estabelecer uma subsidiária local.

De modo geral, o governo do Uzbequistão mantém uma postura positiva em relação às tecnologias digitais, especialmente blockchain. Em setembro de 2018, o país criou o Trust Digital — um fundo nacional de blockchain dedicado a usar essa tecnologia em projetos governamentais em setores como educação e saúde.

“Com base na experiência de instituições financeiras, o Banco Nacional alerta os cidadãos do Tadjiquistão para os riscos de usar Bitcoin,” afirmou o Banco Central do Tadjiquistão em resposta à Radio Free Europe/Radio Liberty.

Embora o governo do Tadjiquistão pareça ignorar a tecnologia blockchain, há alguns projetos nesse setor no país. Em junho de 2017, uma startup de blockchain com sede em Hong Kong, Bitspark, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, realizou estudos sobre remessas via blockchain, explorando a viabilidade de melhorar a inclusão financeira no Tadjiquistão.

Estudos do Bitspark indicam que o Tadjiquistão ainda é um país com serviços financeiros pouco desenvolvidos, com estimativa de que entre 85% e 90% da população não possui conta bancária formal. Em vez disso, eles dependem de serviços alternativos para realizar pagamentos internos e internacionais, e a blockchain já tem feito alguns progressos nesse campo.

Turcomenistão, por ora, parece não estar muito ativo em blockchain, mesmo que às vezes apareça como figurante ou “dublê” na grande cena global de blockchain — uma peça a menos na grande peça do mundo cripto!

Essas são as atualizações sobre o desenvolvimento de blockchain nesses países “stans”. Quem tiver interesse, pode aprofundar-se mais. Blockchain é uma revolução — entrar na onda de transformação ou ficar à margem, cada um com sua habilidade. Se não tiver coragem de abraçar o novo, nunca será protagonista! **$DOOD **$RDAC $SOON

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